21 jun 2024

Epidemiologia da Doença de Newcastle

Epidemiologia da Doença de Newcastle   CONCEITUAÇÃO Doença viral infecciosa altamente transmissível, pioneiramente descrita em 1926 em Java/Indonésia e em […]

Epidemiologia da Doença de Newcastle

 

  • CONCEITUAÇÃO

Doença viral infecciosa altamente transmissível, pioneiramente descrita em 1926 em Java/Indonésia e em Newcastle/Inglaterra, com diferentes intensidades de severidade em galinhas.

  • ETIOLOGIA

Agente etiológico: O vírus responsável pela Doença de Newcastle é um RNA vírus, pertencente á família Paramyxoviridae, gênero Paramyxovirus que comporta até o momento 9 sorogrupos identificados de PMV-1 até PMV-9, classificação esta realizada em função da relação antigênica na reação de Inibição de Hemaglutinação e raramente ocorrem reações cruzadas entre os sorogrupos.

 

 

O vírus da DNC pertence ao MVP-1.e a manifestação da patogenicidade varia de acordo com a susceptibilidade ligada à espécie animal. Assim, galinhas são mais susceptíveis que pombos e gansos. Em galinhas, a patogenicidade varia segundo o patótipo do vírus, dose infectante, via de penetração ou inoculação do vírus, idade e condições do meio ambiente.

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A maior letalidade é observada entre jovens que podem morrer antes do aparecimento de sintomas. Portanto, em se tratando do vírus da DNC é importante reconhecer as diferentes estirpes em termos de alta e de baixa patogenicidade para galinhas e talvez de forma mais pertinente em estirpes endêmicas e epidêmicas (PaulillO & Doretto Jr1, 2000).

 EVOLUÇÃO DO PARAMYXOVIRUS TIPO 1 DE POMBO (Ujvari et al.2, 2003): com base em estudo de isolados de pombos  de 16 países (1978 – 2002) permitiu classificar no sub-grupo VIb/1 do genótipo VI da estirpe de galinha. Os diferentes graus de diversidade genética observada no início de epidemia sugerem prolongado período de infecção do vírus tipo-pombo antes da emergência da epidemia de 1980’ em galinhas. Revelada relação genética da epidemia de 1970’com estirpe do Sudão sugerindo que o PPMV-1 tenha se originado da África.

 

 

 

Estirpe e estudo filogenético das epidemias entre 1990 e 2002 na África (Abolnik et al.10, 2004):

 

 

 

Todas as variantes se disseminaram entre os paises e as variantes Vb3 e Vb4 podem ter-se desenvolvido durante o período endêmico.

 

  1. Não foi isolado no norte do Texas em galinhas do prado e nem em perus silvestres do Rio Grande/Texas (Peterson et al.20, 2002; Peterson et al.21, 2002).
  2. Isolados no Alabama e Mississipi de cormorantes: Ac presente em cormorantes de crista dupla migratórias. (Farley et al.22, 2001).
  1. Epidemia de 1992 em cormorante de crista dupla: em 7 estados do no norte dos USA (cormorante) e em 3 províncias do Canadá  (pelicanos) revelando a importância de aves silvestres como importantes reservatórios para galinhas domésticas (Glaser et al.23, 1999).
  2. Epidemia de 2002 a 2003: na Califórnia, Nevada, Arizona e Texas, por estirpe virulenta que apresentou relação estreita com estirpe ocorrida em 2002 no México e América Central (tipo 1) e o isolado do Texas de 2003 com estreita relação com isolado do México de 2002. Surtos nos USA vieram de países circunvizinhos indicando necessidade de se intensificar medidas de vigilância de aves comerciais e não comerciais (Pedersen et al.24, 2004).

 

Muitas espécies de aves domésticas e silvestres são hospedeiros naturais do VDN sendo as mais importantes, galinhas, perus, patos, gansos, faisão, aves psitacinas, aves migratórias. Psitacídeos e muitas espécies de aves silvestres são mais resistentes que outras como os galináceos e atuam, na epidemiologia da doença, como portadores.  O estado de portador pode existir entre psitacídeos e outras aves silvestres.

Passarinhos: isolado patótipo lentogênico do APMV1 na Ilha de Helgoland (Mar do Norte) indicando pequena importância dessas aves como potenciais reservatórios (Schnebel et al.25, 2005).

 Citações sobre a importância epidemiológica de aves de vida livre incluindo silvestres como reservatórios em potencial para as criações comerciais de galinhas principalmente. Tem sido particularmente estudadas:

Galinhas de fundo de quintal:




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