Para ler mais conteúdo de Dezembro 2019
A Hendrix Genetics esteve presente no OVUM 2019, XXVI Congresso Latino-americano de Avicultura, em Lima, Peru. Durante o evento, a Hendrix contou com uma grande audiência de visitantes das mais importantes empresas avícolas, destacando-se pelo ambiente de amabilidade, reciprocidade e trabalho.
Na oportunidade, foram apresentadas diversas linhas genéticas que a Hendrix fornece à avicultura latino-americana: ISA, Bovans, Babcock, Dekalb, Hisex, Shaver, além da nova marca Sasso de aves alternativas.
A aviNews América Latina esteve lá e conversou com os executivos da Hendrix, assim como produtores que utilizam a genética da empresa, para saber o que acharam do evento.
O gerente de área para a América do Sul, Fidel Gonzáles, destaca que a Hendrix foi fundada em 2005 e, desde então, a empresa vem crescendo em nível mundial, sob o lema “melhor vida hoje, melhor seleção hoje, para uma vida mais brilhante amanhã”.
Gerente de Área da Hendrix Genetics para a América do Sul
Qual o significado desse lema no crescimento da Hendrix?
Vimos cumprindo este lema há dez anos, justamente pela evolução que temos alcançado nas diferentes linhas genéticas que manejamos. Neste momento existem cinco divisões, entre as quais temos poedeiras, perus, suínos, avicultura tradicional e alternativa, além da aquicultura.
Onde a Hendrix se faz presente hoje?
Quais as principais características das linhas da Hendrix?
Uma das principais caracteristicas da Hendrix é o foco que damos à sustentabilidade, considerando que nos preocupamos muito com o bem-estar animal em nível mundial nas diferentes espécies. Esta é a chave que nos ajuda a manter-nos nas diferentes espécies em nível mundial.
O que você nos conta sobre inovação e desenvolvimento?
Andam juntos, porque para poder ser sustentável também temos que ser inovadores, já que queremos produzir proteína para a grande população mundial que necessita dela a baixo custo. Sem dúvida, tem que ser uma proteína de qualidade. Para isto, temos áreas de pesquisa e desenvolvimento, que andam juntas com a sustentabilidade, sendo os pilares que nos ajudam a manter os fundamentos da empresa.
No que a empresa está focando em termos de futuro?
Ao futuro, estamos dando muito mais ênfase ao que são os ciclos de produção mais longos. Por exemplo, no caso das poedeiras, mantendo sempre o foco no bem-estar das aves, queremos que produzam mais ovos de melhor qualidade, a um custo mais baixo e com excelente qualidade de casca e interna, entre outras coisas.
Por que vocês acreditam que é isso que os clientes preferem?
Nestes mais de 15 anos da empresa, entregamos aos nossos clientes o que prometemos, entregando produtos que quando tem 100 semanas de idade produzem 500 ovos por galinha alojada. Este tem sido um árduo trabalho, sobretudo no que diz respeito a cria e recria, para poder preparar essa poedeira para ser a galinha do futuro. Já conseguimos isso nas galinhas brancas em vários países, onde já alcançamos os 500 ovos vendáveis por ave alojada e já estamos apontando para 510 ovos por ave alojada.
Nas linhas marrons, estamos nos aproximando das 95-97 semanas de idade. O objetivo estabelecido há alguns anos era 2020. Estamos nos aproximando dele e já há muitas empresas que estão perto dos 500 ovos nas marrons.
Quais são as exigências dos clientes latino-americanos?
Na América Latina, o desempenho dos produtos é algo que os produtores nos pedem constantemente, a viabilidade e a produtividade que se apresenta nas diferentes regiões, climas e ambientes.
Quais são as metas do futuro na América Latina?
Em praticamente toda a América Latina, quando se compara com outras regiões do mundo, o crescimento anual do ovo é muito pequeno. Então, é preciso aproveitar todas as oportunidades que surgem aos distribuidores e produtores para melhorar esse crescimento. Isso, de acordo com as diferentes organizações, inclusive a “Associação LatinoAmericana do Ovo”, que tem estatística da maioria dos países e que nos mostram isso. Este crescimento, realmente não é tão grande como ocorre na Ásia e em outras regiões.
O Gerente de Área do México e América Central da Hendrix Genetics, Gregorio López Ph.D. nos contou sobre como esta casa genética opera e quais suas particularidades, dependendo do país.
Qual a principal característica das reprodutoras que vocês vendem?
Na área onde trabalho, os principais produtos são a Bovans White, no México, que tem boa participação, com 65% do mercado mexicano. É o maior mercado em ovos no mundo, com 130 milhões de poedeiras, sendo 95% a 96% ovos brancos e o restante ovos marrons.
Depois temos outros produtos na América Central como a Dekalb White, que é a reprodutora que temos na Nicarágua, Honduras e Guatemala. Isso porque o mercado centro-americano gosta do ovo maior e branco.
Em certos países, como Costa Rica e Panamá, entre outros, preferem o ovo marrom. Então, para estes mercados temos galinhas bem reconhecidas como a Isa Brown.
A produtividade é alta e as características da qualidade do ovo são muito boas, então é um produto muito aceito pelo mercado.
Por que o mercado opta pelos produtos da genética Hendrix?
A Hendrix Genetics é uma empresa muito reconhecida. Os produtos se destacam porque são muito competitivos e confiáveis, têm muito boa produtividade, com baixa mortalidade, ou alta viabilidade. A produtividade é alta e as características da qualidade do ovo são muito boas, então é um produto muito aceito pelo mercado.
Que serviços técnicos vocês oferecem?
Nós não apenas entregamos um produto, como o acompanhamos até que tenha um desempenho aceitável, ainda que seja em condições difíceis, quer seja por questões de enfermidades, ou nutricionais.
O que a Hendrix Genetics espera para o futuro em termos de México e América Central?
Bom, o que queremos é basicamente a satisfação do cliente porque isso nos ajuda a ganhar mais clientes. Temos uma boa posição no mercado do México e América Central e queremos mantê-la. Nestes momentos nos interessa ter nossos clientes satisfeitos e estamos contentes com a participação que temos. Sabemos que nossos produtos, com o tempo, terão participação ainda maior.
O Eng. Martín Palominos, da Pecuária San Francisco, no Peru, nos relata sua experiência com a Hendrix.
Por que você escolheu a genética Hendrix?
Eu a conheço porque também sou distribuidor da linha de suínos Hypor. Sei da seriedade, o avanço genético com o qual estão sempre preocupados e sabia que esta empresa tem boas alternativas em postura. Isso porque estamos há 12 anos trabalhando com poedeiras, vendendo ovos comerciais. No entanto, começamos a vender pintainhas para postura e, pelo volume, queríamos escolher uma boa alternativa de reprodutora no mercado. Dentre as alternativas, escolhemos a Dekalb, que é uma das linhas da Hendrix e estamos encantadíssimos com a decisão, já temos um milhão de galinhas em produção.
Quantas franguinhas de postura vocês vendem?
Tivemos muito boa recepção. Começamos há apenas dois meses e vendemos aproximadamente 100 mil pintainhas de postura, com uma excelente expectativa de crescer.
Quando vende, qual característica da pintainha você destaca?
Bom, a maior garantia é o resultado na produção e imunidade da galinha, acompanhado de todo o estudo genético que é constante na Hendrix. Isto me dá garantia de obter um bom resultado, com um produto geneticamente são e homogêneo. O mercado está trabalhado para um ovo com permanência de cor com uma galinha de mais idade, que o ovo não seja muito grande, galinhas que iniciam a postura cedo, o que garante a rentabilidade do produtor.
D. Jorge García
Proprietário da Inversiones Avipecuarias S.A
Don Jorge García, proprietário da Inversiones Agropecuarias S.A. também avaliza a Hendrix.
Qual sua ligação com a Hendrix?
Há 15 anos tenho a representação da linha genética de poedeiras Hisex Brown, da Hendrix, no Peru e vendemos em todo o país.
Que percentual a sua empresa tem do mercado peruano?
Temos aproximadamente 27% do mercado nacional de pintainhas de postura, que são distribuídas em todo o Peru, sendo a segunda empresa em venda de franguinhas, depois da San Fernando.
Por que vocês escolheram essa linha da Hendrix Genetics?
Nós comercializamos a Hisex Brown porque se adequa muito ao mercado peruano por ter ovos de peso médio, ou seja, que não são muito grandes. As famílias peruanas preferem ovos de tamanho mais comercial para ter um número maior de ovos por quilo. Além disso, 99% do mercado nacional consome ovo marrom, enquanto apenas 1% consome o branco.
Quais características você destacaria na pintainha?
O forte da Hisex Brown está na persistência dos ovos. É uma galinha que está chegando hoje a 100 semanas de idade produzindo cerca de 500 ovos por ave alojada, o que a posiciona como uma galinha altamente produtiva.
Quanto ao abastecimento, de onde vem a genética Hendrix que atende o Peru?
Nós importamos do Brasil, podemos trazer também da França, só que fica mais barato trazer do Brasil. A Hendrix melhorou não apenas a genética, como também a logística para fazermos as franguinhas chegarem às granjas com qualidade e rapidez.
Em relação a serviços técnicos, a Hendrix presta algum tipo de suporte a vocês?
Claro. A Hendrix nos visita a cada quatro meses, aproximadamente, com grupos auditando o que fazemos nas granjas.
Por que o cliente escolhe vocês?
Porque temos um produto de muito boa qualidade, livre de doenças, os parâmetros produtivos da galinha, como já disse, são muito bons não havendo nada parecido na concorrência. Geneticamente, nossos produtos são os melhores.
Edouard Perrault
Diretor de vendas da Sasso
Por sua vez, o Diretor de vendas da Sasso, Edouard Perrault, explicou que há dois anos a genética da Sasso passou a ser incorporada pela Hendrix Genetics. O propósito da Hendrix era ter uma genética diferenciada de frango de corte, diante da demanda mundial de proteína de melhor qualidade que a oferecida pelo frango convencional. Apesar de se tratar de uma demanda de nicho, vem crescendo de forma considerável em vários países.
Como se dá a presença dessa genética na América Latina?
Na América Latina é um pouco diferente já que é usado no mercado que chamam de frango crioulo. Trata-se de um mercado muito importante. Vendemos de 350 a 400 mil reprodutoras do México à Argentina.
O mercado está nas áreas rurais, onde a gente não tem capacidade de produzir frangos de maneira industrial. Então, nessas áreas compram a nossa genética porque são frangos muito resistentes, rústicos, fáceis de produzir, sem necessidade de ração perfeitamente balanceada, com bom rendimento tanto para altitudes como climas quentes. Então, a gente desenvolveu uma economia lateral. A verdade é que são mercados que continuam crescendo.
Qual a participação da Sasso no mercado da América Latina?
Temos 80% do mercado já que fomos os primeiros a entrar na região.
Quais os países que mais compram esta genética?
Neste momento, os países que mais compram este tipo de reprodutoras são México, Brasil, Colômbia, Panamá, Guatemala e Costa Rica.
Quais as expectativas futuras da Sasso para essa região?
Estamos trabalhando no Peru, Equandor e Bolívia, que são os grandes mercados com os quais esperamos desenvolver devido ao grande número de pessoas que habitam as áreas rurais e que é um mercado hoje descoberto. Realmente, temos uma grande expectativa para a comunidade andina.