A BRF vai investir R$ 292 milhões até 2022em modernização e ampliação de suas unidades no Paraná e vai retomar a produção de peru em Francisco Beltrão. O anúncio, por videoconferência, foi feito na tarde de terça-feira (4/5), pelo CEO Lorival Luz ao governador do Estado, Ratinho Junior.
Durante a reunião também foi confirmada a retomada da produção de peru em Francisco Beltrão, no Sudoeste do Estado, poucas semanas depois de a planta ter recebido a habilitação para exportar ao México.
“A BRF tem uma presença relevante no Estado do Paraná. Geramos 18,5 mil empregos diretos e contamos com cerca e dois mil produtores integrados. Queremos proporcionar a geração de mais oportunidades, avançando na nossa agenda de crescimento rumo à Visão 2030 e seguindo nosso propósito de levar vida melhor a todos com integridade, segurança e qualidade”, reforça Lorival Luz.
Já o governador salientou a importância da Companhia no Brasil e no mundo. “A BRF tem a vocação do nosso Estado, que é produzir alimentos para o mundo. Nossa preocupação também é com o alimento sustentável, através de uma agricultura moderna”, acrescentou Ratinho Júnior.
Francisco Beltrão
Um dos primeiros movimentos da ampliação da operação na unidade, que também produz frango, é a integração de mais 200 aviários. O início do alojamentoestá previsto para novembro, para garantir a produção estimada em 7,5 mil aves por diana planta a partir do segundo trimestre de 2022.
A nova linha também criará mais de 400 empregos diretos. Serão feitos investimentos em ampliação e modernização, assim como no incubatório e na fábrica de rações da unidade.
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“Trata-se de um passo importante para a unidade de Francisco Beltrão, que resgata sua tradição de excelência em perus, e para a Companhia, que otimiza a cadeia de produção, ganha escala e capacidade de atender melhor seus clientes no Brasil e no exterior”, afirma Evandro Hister, diretor-geral de Indústria da BRF.
O processo de habilitação da unidade para exportação de peru ao México, concluído em março, incluiu uma auditoria da fábrica com oito horas de duração, feita por videoconferência, pela qual os auditores do governo mexicano inspecionaram, em tempo real, todas as etapas de produção. Foi a primeira videoauditoria para exportação de perus feita no Brasil.
