Toda grande agroindústria tem em sua estrutura avícola a criação de fêmeas que vão gerar os pintinhos para povoar as granjas. O processo é meticuloso, exige qualificação constante da equipe de colaboradores e, caso encontre desafios em qualquer uma das 22 semanas, até o início da postura, não há como reparar os efeitos negativos que vão ocorrer até as 65 semanas, quando encerra o ciclo produtivo dessa ave. “É como uma corrida de cem metros rasos. Não posso errar em nenhum momento”. A analogia da produção de matrizes com a prova mais rápida e técnica do atletismo é do médico veterinário e gerente Regional da Cobb-Vantress em Santa Catarina, Cristiano Emanuelli Pereira.
Em webinar sobre manejo de fêmeas, ele defende três principais pontos de atenção durante a recria até as 22 semanas. “É importante saber que a recria tem três fases distintas e que não podemos falhar em nenhuma delas. Se chego ao final da primeira fase sem conseguir alcançar meus objetivos, não vou conseguir compensar as perdas nas fases seguintes”, pontua o profissional, que é mestre em medicina veterinária. Na fase inicial temos que ter atenção especial à formação esquelética da ave. Nessa fase, como em todas as outras, buscamos a maior uniformidade possível. Na segunda fase é importante controlar a conformação de peito para não ter muito depósito de músculo nessa área. Já a fase três é a partir das 12 semanas, quando começa a maturidade sexual para transformar essa ave em uma reprodutora de alto desempenho”, destaca Pereira.
De acordo com ele, para alcançar esses objetivos, “é preciso seguir a curva de peso padrão da genética nos diferentes pontos da fase de recria, observar o peso padrão da linhagem nas diferentes fases e atender os objetivos individuais das aves, buscando conformação de peito e gordura da ave”. Além das seleções das melhores aves feitas ao longo das 22 semanas para alcançar alta uniformidade e padrão de excelência, Pereira lembrou outras ações indispensáveis, como o fornecimento de níveis adequados de energia e proteína, um bom programa de arraçoamento apropriado com a genética.
Mais tecnificada O especialista lembrou que a recria é a área mais tecnificada de toda a cadeia da avicultura e que a qualificação dos profissionais envolvidos deve ser constante. “São vários detalhes da produção de matrizes. Sabemos o desafio que é, mas a área de matrizes é a mais tecnificada da avicultura, onde se emprega mais conhecimento técnico para ser aplicado. A mão de obra para a atividade está escassa, por isso as agroindústrias precisam estar atentas à reciclagem de suas equipes”, destaca Cristiano Pereira em webinar promovido pela Fundação Apinco de Ciência e Tecnologia Avícolas (Facta).
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