Coccidiose em poedeiras: impactos ocultos e novas estratégias de controle
Coccidiose em poedeiras: impactos ocultos e novas estratégias de controle
Causada por protozoários do gênero Eimeria, a coccidiose está entre as enfermidades de maior impacto para a avicultura global. Nas granjas de postura brasileiras, representa um desafio constante que compromete o desenvolvimento das aves, reduz a produtividade e gera perdas econômicas significativas em todo o País.
Segundo Felipe Pelicioni, Gerente de Marketing Aves de Ciclo Longo da Ceva Saúde Animal Brasil, o problema vai além do que o olho enxerga.
“A coccidiose não é apenas uma doença visível em surtos graves, com diarreia e mortalidade. O grande impacto está nas infecções subclínicas, que passam despercebidas, mas reduzem a absorção de nutrientes e comprometem o desempenho de forma contínua. É como uma sangria silenciosa que mina a rentabilidade das granjas.”
As espécies mais relevantes que acometem poedeiras incluem: E. acervulina, E. maxima, E. tenella, E. necatrix e E. brunetti. Cada uma delas afeta regiões distintas do intestino, gerando quadros entéricos variados. “Quando a mucosa intestinal sofre agressões, a condição intestinal fica comprometida, reduzindo a capacidade de digestão e absorção de alimentos, impactando diretamente no peso e uniformidade dos lotes. Sem falar nos riscos de abrir portas para outras infecções, como por exemplo a enterite necrótica ou outras clostridioses”, explica Pelicioni.
Na prática, os reflexos da enfermidade ficam evidentes principalmente pelos impactos na uniformidade, conversão alimentar e menor ganho de peso. “Em qualquer ambiente produtivo, as Eimerias são um desafio para a produção eficiente, e por essa razão a prevenção da Cocciiose em aves poedeiras e reprodutoras se mostra como medida obrigatória na busca da máxima rentabilidade das operações avícolas”, acrescenta.
Diante desse cenário, novas tecnologias vêm transformando o controle da enfermidade. A mais recente inovação da Ceva oferece proteção simultânea contra as cinco espécies mais relevantes de Eimeria, com uma vacina diferenciada, aplicada também de maneira diferenciada, pela via gel.
“Esse formato é um divisor de águas. A aplicação via gel garante uma imunização precoce mais uniforme, evita falhas de manejo e proporciona resposta imune robusta. O resultado é percebido rapidamente no campo, com lotes mais uniformes, aves mais saudáveis e um ciclo produtivo mais rentável”, destaca Pelicioni.
Ele ressalta também que a combinação entre ciência e praticidade faz toda a diferença. “Estamos falando de um avanço que une segurança, eficácia e simplicidade operacional. O produtor ganha em produtividade, reduz riscos de falhas e tem mais confiança na sanidade do plantel. Essa é uma solução que realmente conversa com a realidade das granjas brasileiras.”
Para a empresa, o avanço reflete não apenas inovação, mas também compromisso com a cadeia de postura. “A Ceva reafirma sua liderança ao oferecer soluções que refletem décadas de expertise, inovação contínua e compromisso com os produtores de ovos. Nossas tecnologias não apenas enfrentam os maiores desafios sanitários, mas também impulsionam a produtividade e a sustentabilidade das granjas brasileiras”, conclui Branko Alva, Diretor da Unidade de Negócios Avicultura da Ceva Saúde Animal Brasil.
A Ceva Saúde Animal é a quinta maior empresa global de saúde animal, liderada por veterinários experientes e comprometida em oferecer soluções inovadoras que assegurem saúde e bem-estar para todos os animais. Seu portfólio contempla vacinas, produtos de bem-estar, soluções farmacêuticas para animais de produção e de companhia, além de equipamentos e serviços especializados. Presente em 47 países e com mais de 7.000 colaboradores, a Ceva busca concretizar sua visão One Health: “Juntos, além da saúde animal”. Volume de negócios em 2023: € 1,6 bilhão.
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