“O consumo de ovos é um recurso acessível e fundamental para o aumento da imunidade e fortalecimento da saúde, principalmente, neste importante momento de cuidados acerca da pandemia de coronavírus”, salienta José Eduardo dos Santos, diretor executivo da entidade.
Entidades estimulam consumo de ovos para aumento da imunidade
Entidades ligadas ao setor avícola brasileiro vêm estimulando o consumo de ovos como uma forma de fortalecer a imunidade. A […]
Entidades ligadas ao setor avícola brasileiro vêm estimulando o consumo de ovos como uma forma de fortalecer a imunidade. A iniciativa se dá ante um cenário crítico gerado pelo novo coronavírus, COVID-19.
Reconhecido como o segundo alimento mais completo para os seres humanos (o primeiro é o leite materno), os ovos são ricos em aminoácidos, cálcio, sódio, iodo, selênio, colina e vitaminas (A, B, D e E). “A adoção de hábitos alimentares saudáveis melhora o sistema imunológico prevenindo doenças, melhora a qualidade de vida e dá disposição”, salienta informe distribuído pelo IOB (Instituto Ovos Brasil).
A ASGAV (Associação Gaúcha de Avicultura) também desenvolve uma campanha valorizando as propriedades nutritivas do ovo para aumentar a imunidade.

Participe da campanha da ASGAV interagindo nos posts realizados pela entidade em suas redes sociais. Você também pode compartilhar as imagens que estão no instagram e facebook .
O pacote de benefícios do ovo
Coronavírus
Segundo dados mais recentes da OMS (Organização Mundial da Saúde), o número de casos confirmados em todo o mundo excedeu 200 mil. “Demorou três meses para atingir os 100 mil casos confirmados e apenas 12 dias para atingir outros 100 mil casos”, reporta o último informe oficial da entidade.
De quarta-feira (18/3) para quinta (19/3), o Brasil saltou de 428 para 621 casos confirmados de Covid-19 (novo coronavírus). As mortes subiram para seis, segundo a última atualização (19/3) divulgada pelo Ministério da Saúde.

São Paulo segue como foco da disseminação do vírus, com 286 casos. Em seguida vêm Rio de Janeiro (65), Brasília (42), Bahia (30), Minas Gerais (29) e Rio Grande do Sul e Pernambuco (28). Além desses estados, foram registrados casos no Paraná (23), Santa Catarina e Ceará (20), Goiás (12), Espírito Santo (11), Mato Grosso do Sul (sete), Sergipe (seis), Alagoas (quatro), Acre e Amazonas (três) e Pará, Tocantins, Rio Grande do Norte e Paraíba (um).
A transmissão comunitária (quando as autoridades não identificam mais a cadeia de infecção ou esta já possui cinco gerações) foi identificada no estado de São Paulo, no estado do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Santa Catarina, Pernambuco e Porto Alegre. Essa é a modalidade mais preocupante, pois ela implica em uma disseminação maior e menos controlada do vírus.
Orientações ao setor avícola
Ainda na semana passada, a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), enviou um informe aos seus associados recomendando ações preventivas ao novo coronavírus. Entre as iniciativas recomendadas pela entidade, que representa os setores avícola e suinícola brasileiros, estão:
- evitar, o MÁXIMO POSSÍVEL AS VISITAS INTERNACIONAIS AOS ESTABELECIMENTOS DAS EMPRESAS (sic);
- “quarentena” de 14 dias aos profissionais das empresas que tenham visitado países com registros de focos da enfermidade;
- reavaliação da realização de eventos internos ou abertos, em consonância com o que tem sido feito em todo o mundo.
“Lembramos que as aglomerações de pessoas são pontos críticos para a proliferação da enfermidade
entre humanos”, aponta a nota da ABPA.

- Em eventual ocorrência de sintomas do Coronavírus entre os profissionais da empresa, a ABPA recomenda a busca imediata por suporte médico.
“Notifique as autoridades de saúde pública da sua região que fornecerão orientações sobre as próximas etapas a serem tomadas’, informa a entidade.