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Vários cientistas e assessores técnicos da Diamond V participaram o ano passado de algumas das apresentações das pesquisas mais interessantes do Joint Annual Meeting (JAM – sigla em inglês), evento no qual se reuniram cientistas do campo animal em Salt Lake City, Utah, EUA.
Pesquisadores vindos de muitos países apresentaram estudos que abordaram questões sobre todo o espectro da produção de animais para alimentação. Depois os cientistas da Diamond V revisaram as apresentações-chave, com o objetivo de oferecer contexto, perspectiva e profundidade à pesquisa.
As células imunológicas inatas respondem com rapidez a um patógeno potencial devido à presença de um conjunto comum de receptores sobre todas as células fagocíticas que reconhecem categorias amplas de patógenos.
Por isso, um número muito grande de células pode reconhecer micróbios invasores e responder rapidamente a eles. Uma consequência disto é a eliminação dos patógenos, geralmente por meio da fagocitose, seguida da liberação de citocinas e quimiocinas inflamatórias que amplificam a infiltração local de células inflamatórias adicionais e as ativam.
Se o desafio é grande ou se vem acompanhado de danos ao tecido hospedeiro, as citocinas são liberadas em quantidades insuficientes e têm efeitos similares aos endócrinos em todo o corpo.
Esta tempestade de citocinas induz alterações metabólicas, entre elas um aumento na degradação das proteínas e resistência à insulina no músculo esquelético; isto desvia os nutrientes do músculo e outros tecidos com a finalidade de torná-los disponíveis para as crescentes demandas de leucócitos e para a produção de proteínas protetoras.
Algo importante é que o fígado passa a manter a homeostase e apoiar as demandas nutricionais de crescimento ou reprodução para produzir proteínas protetoras como proteínas de união de manana complementar e proteínas C reativas que ajudam na detecção e neutralização de patógenos. Esta transição é acompanhada de hipertrofia hepática.
Um estudo dos custos de uma resposta inflamatória sistêmica em frangos à Salmonella examinando a quantidade de nutrientes em 6 tipos diferentes de leucócitos em 5 tecidos diferentes (sangue, baço, bursa, timo, médula óssea) e 12 proteínas protetoras (proteínas de fase aguda e imunoglobulinas) descobriu que a quantidade de aminoácidos essenciais nas proteínas protetoras supera com folga a quantidade presente no componente celular do sistema imune durante um estado normal e um inflamatório.
O equilíbrio ideal de aminoácidos para a fase aguda de uma resposta inflamatória difere muito do que se necessita para o crescimento, e há uma necessidade crítica de cisteína e treonina adicionais.
As investigações em curso indicam que uma taxa metabólica mais alta, menor ingesta alimentar, disparidade entre o equilíbrio dos nutrientes necessários para a resposta inflamatória relativa à dos tecidos corporais e uma digestão menos eficiente que acompanham a forte resposta inflamatória são, juntos, mais custosos que o uso direto dos nutrientes por parte das células inflamatórias e o fígado.
Juntos, estes custos geram uma diminuição da produtividade que não pode reverter-se completamente com o fornecimento de nutrientes adicionais. Esta foi uma revisão fascinante sobre os custos nutricionais associados com a imunidade.
Um dos resultados mais interessantes se relacionou com a forma como a composição dos aminoácidos das proteínas relacionadas com a imunidade (proteínas de fase aguda e imunoglobulinas) era dramaticamente diferente da composição dos aminoácidos dos tecidos corporais que se usava para definir os requisitos de aminoácidos originais para crescimento e reprodução.
O Dr. Klasing também analisou como os tecidos inflamados têm um conteúdo muito menor de nutrientes como a vitamina E (36 % dos controles), o que indica um requisito muito maior durante os desafios inflamatórios.
O Dr. Klasing terminou sua conferência resumindo os custos de imunidade relacionados com o uso direto de nutrientes por parte das células inflamatórias e o fígado (5 %), uma taxa metabólica mais alta (8 %), menor ingesta alimentar e perdas de energia associadas (3,5 %) e uma digestão menos eficiente durante uma resposta inflamatória forte (9 %), o que gerava uma redução geral de 25,5 % no fornecimento de nutrientes ao animal com desafios imunes.
Outros dados sugerem que há uma diminuição de cerca de 32 % no fornecimento de nutrientes durante um desafio imune.
Para isso, o Dr. Klasing tem somente 5 % do dilema resolvido.
Para mais informações sobre os abstracts apresentados no JAM 2016, clique aqui
Sobre a Diamond V
Diamond V é uma destacada empresa de saúde e nutrição global com sede e fábricas em Cedar Rapids, Iowa, EUA. A Diamond V promove pesquisas em muitas espécies, oferecendo produtos únicos, naturais, baseados na fermentação e conta com ampla experiência para melhorar a saúde, o rendimento dos animais e a inocuidade alimentícia em todo o mundo. Mais de 70 anos de ciência, inovação, tecnologia e qualidade outorgam à Diamond V a reputação de Trusted Experts in Nutrition and Health®
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