13 mar 2018

Empresa do Paraguai é submetida a processos de controle pela Rússia

A medida adotada pela Rússia se deve à identificação de salmonela em carne de aves do Paraguai exportada àquele país

O Serviço Federal de Vigilância Sanitária e Fitossanitária da Rússia submeterá a empresa Corporação Avícola S.A., do Paraguai, a processos de controle de laboratório melhorados. Isto se deve às exportações de carne de aves, publicou o Órgão em sua página oficial.

A medida está relacionada à identificação de Salmonella. A empresa avícola paraguaia entrou na categoria amarela de fornecedores da Rússia, que significa que as exportações não foram suspensas, porém os embarques devem ser acompanhados por amostras para testes de laboratório.

A Rússia é o principal mercado da carne de aves e a referida empresa é a única habilitada no Paraguai para exportar àquele país, o que revela a importância destes controles. - La Nación.

Segundo a nota do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa) do Paraguai, o setor avícola teve quatro mercados ativos em janeiro deste ano. Os principais destinos dos produtos avícolas (carne e miúdos) foram Rússia, com uma participação de 52%, seguido de Vietnã - 25%, Angola - 16% e Haiti com  7%.

Receitas
As receitas obtidas com as exportações de produtos agrícolas aumentou 240% no primeiro mês do ano e alcançou US$298.334. No primeiro mês do ano passado, o montante gerado foi de US$87.720.

O preço médio de exportação caiu 43% e se situou em US$972 dólares a tonelada. Esta queda é explicada, principalmente, porque no primeiro mês do ano passado havia se exportado apenas carne de aves, que é um produto de maior valor. No primeiro mês deste ano, fora a carne de aves, também foram exportados miúdos, produto que tem um melhor preço, explicaram representantes do setor avícola.

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Posição de outras plantas cárneas paraguaias
O Serviço Federal de Vigilância Sanitária e Fitossanitária da Rússia, a partir do final de fevereiro de 2018, também submeteu a processos de controles laboratoriais duas plantas cárneas paraguaias.

A medida abrange o Frigorífico Minerva de Belén, em seu carácter de exportador de miúdos cárneos, e o frigorífico IPFSA, nas exportações de carne bovina, conforme detalhado na página oficial do serviço. Ambas empresas estão na categoria amarela de fornecedores da Rússia, que significa que podem continuar exportando, porém, cada carregamento deve ir acompanhado de amostras para testes de laboratório.

Os controles respondem à identificação primária de substâncias proibidas e nocivas nas mercadorias, informou a instituição. As indústrias devem enviar amostras para aprovar satisfatoriamente as verificações e seguir tendo caminho livre para exportar à Rússia.

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