EsalqAviz: USP procura parceiros para Centro de Pesquisa Avícola
A Universidade, classificada em 2016 como a 5ª melhor do mundo em Ciências Agrárias, possui uma estrutura de 10 mil m2 instalada no campus de Piracicaba (SP).
A Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) está em busca de parceiros para estabelecer um Centro de Pesquisa e Treinamento em Avicultura (EsalqAviz). A Universidade, classificada em 2016 como a 5ª melhor do mundo em Ciências Agrárias no ranking produzido pela editora U.S. News and World Report, possui uma estrutura de 10 mil m2 instalada no campus, em Piracicaba (SP).
O projeto, coordenado pelo Departamento de Zootecnia da Esalq, já reúne 10 pesquisadores da própria Luiz de Queiroz, do Instituto de Zootecnia (IZ), da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp). O grupo, que ainda pode ser ampliado, possibilita suporte para o desenvolvimento de trabalhos nas áreas de Bem Estar e Ambiência, Qualidade e Fisiologia da Carne, Fisiologia e Bem Estar, Melhoramento e Genômica dos Processos Fisiológicos, Histomorfometria, Nutrição de Precisão, Nutrição e Qualidade dos Ovos e Nutrigenética.
O professor Gerson Barreto Mourão é pesquisador do Departamento de Zootecnia, responsável pelo EsalqAviz
O aviNews Brasil esteve em Piracicaba conversando com o professor Gerson Barreto Mourão, pesquisador do Departamento de Zootecnia, que é responsável pelo projeto.
“A ideia do EsalqAviz é exatamente congregar a parte física que já possuímos, a expertise que se consegue ter dentro da Universidade e dos Institutos de Pesquisa e a necessidade das empresas”, explicou. “Isso é essencial para podermos desenvolver tecnologia e mão-de-obra que deem suporte para que o Brasil continue sendo líder em produção de aves e ovos no mundo”, completou.
A área do EsalqAviz possui 15 hectares e é composta por um Incubatório(400 m2) com capacidade para produzir dez mil pintinhos por semana, um galpão de criação/recria/reprodução (2 mil m2), três galpões de criação, sendo dois com 2 mil m2 e um com 600 m2, um galpão de reprodução com gaiolas individuais (2 mil m2) e um galpão de reprodução em famílias ou experimentação, com 96 boxes (600 m2).
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“Se trata de uma boa estrutura física, mas que está bastante desatualizada e precisa ser modernizada para se transformar em um centro de excelência em pesquisa no estado”, observa Gerson Mourão. “A gente imagina que isso seja suficiente para abrigar ao menos dez projetos simultaneamente, de diferentes origens, com diferentes permutas e estruturas”, completa.
Do time de especialistas que está conduzindo os trabalhos do Esalq Aviz até o momento, cinco são da Esalq, sendo eles: Eduardo F. Delgado (Fisiologia da Carne); Gerson B. Mourão (Melhoramento e Genética-Genômica), Iran J. O. da Silva (Bem-Estar e Ambiência Animal), José F. M. Menten (Nutrição de Aves) e Luiz L. Coutinho (Genômica dos Processos Fisiológicos).
Do Instituto de Zootecnia, compõem a equipe a pesquisadora Dra Carla C. Pizzolante (Nutrição e Qualidade dos Ovos), José Evandro de Moraes (Fisiologia e Bem-Estar), Weber Soares (Nutrigenética), além de Simone R. de Oliveira (Nutrição de Precisão e Qualidade da Carne), da APTA. E pela Unesp, a pesquisadora Lizandra Amoroso, que é especialista em Histomorfometria.
“A ideia dessa união com a iniciativa privada é maximizar os recursos para a realização de pesquisas aplicadas em fronteira, gerando e disseminando conhecimento científico, junto com a formação de profissionais competentes”, explica Gerson Mourão. Segundo o pesquisador, a viabilização dos investimentos se daria via Fundações.
A Esalq desenvolve pesquisas com aves há mais de 60 anos. Atualmente, uma área de cerca de 15% do CPTA, incluindo o incubatório, abriga um programa de melhoramento genético de aves coloniais, que trabalha com oito linhagens, com diferentes aptidões e uso dentro de agricultura alternativa.
Os interessados em saber mais sobre o projeto podem procurar qualquer um dos pesquisadores que compõem a equipe multidisciplinar do projeto. O contato direto com o professor Gerson Mourão também pode ser feito pelo e-mail [email protected].
