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Estresse térmico agudo em Frangos de corte de 1 a 14 dias suplementados com um blend comercial

Escrito por: Eliane Gasparino - Docente do Departamento de Zootecnia - UEM , Pedro A. de S. Ezidio - Doutorando em Produção Animal - UEM , Simara Márcia Marcato - Professora da Universidade Estadual de Maringá (Departamento de Zootecnia) , Simone Eliza Facioni Guimarães - Professora Titular de Zootecnia - UFV
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Estresse térmico agudo em Frangos de corte de 1 a 14 dias suplementados com um blend comercial

A avicultura brasileira vem ao longo dos anos destacando-se por sua elevada produção, o aumento da exportação e do consumo interno. Isto acompanhado de um acelerado aumento das tecnologias empregadas (Santos et al., 2012). Fatores ambientais, instalações, manejo e nutrição definem o ambiente que circunda as aves, bem como determinam a capacidade que elas tendem a responder aos fatores de desempenho, saúde, produção e bem-estar (Oliveira Junior et al., 2021).

As aves de produção estão sujeitas a fatores estressantes, como o frio e o calor, o que pode desviar a energia de produção para sua energia de mantença. No entanto, as aves atingem sua produtividade máxima quando são mantidas em ambientes termoneutros, ou seja, quando a energia do alimento não é desviada para compensar desvios térmicos (Macari & Maiorka, 2017).

Estresse térmico agudo em Frangos de corte de 1 a 14 dias suplementados com um blend comercial

A faixa de temperatura de conforto térmico varia de acordo com a espécie e sua constituição genética, idade, peso, tamanho corporal, estado fisiológico, dieta alimentar, entre outros. A temperatura influi diretamente para o conforto térmico e funcionamento geral dos processos fisiológicos sendo o mais importante elemento meteorológico, na qual envolve a superfície corporal dos animais, afetando diretamente as reações do organismo que influenciam a produção. O sistema fisiológico trabalha para manter a temperatura estável em torno de 41ºC, sendo esta a temperatura padrão interna das aves, acionando assim mecanismos de repostas quando estas são submetidas a desafios térmicos (Santos et al, 2012).

O desempenho de frangos de corte ao longo da cadeia produtiva está ligado ao manejo dispensado aos pintos de um dia, desde o nascimento até o alojamento nas granjas, bem como durante todo processo de criação até ao abate. O ciclo da produção de frangos de corte e curto, e impõe a necessidade de um cuidado minucioso e específico em cada fase de produção. Sendo que a fase inicial requer atenção especial, pois é uma etapa que as aves são extremamente frágeis, e é nessa fase que há um maior desenvolvimento do trato gastrointestinal, possibilitando uma maior absorção dos nutrientes ingeridos, e perdas podem comprometer o desempenho do lote até o final do ciclo produtivo (Mendes et al., 2004).

Muitos são os pontos críticos relacionados ao conforto térmico e bem-estar animal observados na fase inicial de criação das aves. Apresentando menores índices de produtividade e performance geral, incluindo os principais indicadores avaliados em uma criação, quando em situações de excesso de frio ou de calor, podendo ocorrer até mesmo situações extremas, como o acréscimo da mortalidade dos lotes (Mansilha et al., 2019).

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