20 maio 2021
Estudo analisa eficácia de anticoccidianos em campo e ressalta importância da rotação de moléculas
Um estudo realizado pela equipe técnica de Aves da Zoetis foi destaque na última edição da Poultry Science, uma das mais importantes […]
Um estudo realizado pela equipe técnica de Aves da Zoetis foi destaque na última edição da Poultry Science, uma das mais importantes publicações científicas em avicultura do mundo. “Ter mais um estudo aceito e publicado por uma revista de grande renome na ciência é o reconhecimento do trabalho sério realizado por toda nossa equipe técnica em campo. Isso nos alegra e mostra que estamos no caminho certo”, comemora o médico-veterinário Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis.
Com o objetivo de demonstrar a importância da rotação de uso de anticoccidianos para a manutenção de tecnologias no mercado e, consequentemente, o controle da coccidiose em campo, o estudo avaliou a sensibilidade de Eimeria acervulina e Eimeria maxima, provenientes de amostras de três diferentes regiões do Brasil – São Paulo, Paraná e Minas Gerais – às oito principais moléculas utilizadas no mercado, por meio de quatro ASTs (testes de sensibilidade a anticoccidianos).
Além de avaliar a sensibilidade dos parasitas a essas drogas, foram analisados outros aspectos, como escore de lesão, conversão alimentar, ganho de peso e mortalidade. “Mais do que demonstrar o grau de eficácia de determinada droga no controle da coccidiose, o estudo permitiu demonstrar a rotação das diferentes categorias de moléculas – ionóforos monovalentes, monovalentes glicosídeos, divalentes e sintéticos – é fundamental para otimizar os resultados zootécnicos das granjas produtoras de frango de corte e evitar que tenhamos perda de tecnologia em campo, evidenciada por quadros de resistência ou perda de sensibilidade às moléculas anticoccidianas”, reforça o médico-veterinário Antonio Kraieski, Assistente Técnico de Aves da Zoetis.
Ainda segundo o especialista, mais de 80% das drogas para o controle de coccidiose foram lançadas entre 1948 e 1980. “Há mais de 40 anos, trabalhamos com as mesmas moléculas, por isso não podemos negligenciar a rotação de moléculas, para que não tenhamos resistência ou perda da sensibilidade do parasita em campo”, explica.