16 jul 2020
Estudo revela que probiótico amplia número de ovos vendáveis na avicultura de postura
Aves que receberam probiótico Clostat, a base de Bacillus subtilis PB6, obtiveram melhor qualidade de casca, o que resultou no […]
Aves que receberam probiótico Clostat, a base de Bacillus subtilis PB6, obtiveram melhor qualidade de casca, o que resultou no aumento do número de ovos vendáveis. Esse foi o resultado de um estudo feito pela Kemin, uma empresa de nutrientes para nutrição animal conduzido em uma granja comercial no Nordeste do Brasil. A pesquisa comparou um probiótico de cepa múltipla com outro probiótico a base de Bacillus subtilis PB6, que se mostrou mais eficaz para a avicultura de postura.
O mercado doméstico da avicultura de postura tem acompanhado um quadro de preços mais elevados das matérias-primas, com a consequente alta nos custos dos processos. Entretanto, o ovo é uma fonte de proteína com valores mais acessíveis e capaz de alimentar as famílias por vários dias, por isso a expectativa é de mercado firme.
De acordo com a médica veterinária e doutora em Zootecnia, Patrícia Aristimunha, e da médica veterinária e doutora em Ciência Veterinária, Wanessa Oliveira, que conduziram o estudo, foram 30 semanas de acompanhamento. A granja que recebeu o probiótico a base de Bacillus subtilis PB6 produziu dez mil ovos vendáveis a mais.
“O estudo, que foi realizado em uma das mais tradicionais granjas do Nordeste, estabeleceu uma avaliação da 23a semana até a 53a semana, no modelo de produção californiano. A pesquisa avaliou o percentual de produção, número de ovos vendáveis, trincados, sujos, quebrados e sem pele. “Observamos uma melhora gradual do lote na produção. Em ovos vendáveis, o probiótico a base de Bacillus subtilis PB6 se sobressaiu. Foram 338 bandejas de ovos vendáveis a mais”, disseram as especialistas.