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As exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 291,6 mil toneladas no primeiro mês de 2021, de acordo com levantamentos da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal).
O volume total embarcado no período foi 9,9% menor em relação às 323,8 mil toneladas efetivadas em janeiro de 2020.
O resultado das vendas de carne de frango em janeiro deste ano chegou a US$ 434,4 milhões, número 17,9% inferior ao efetivado no mesmo período do ano passado, com US$ 529,1 milhões.
No caso das exportações totais de carne suína, o volume embarcado chegou a 63,1 mil toneladas, número 7,8% menor em relação ao mesmo período de 2020, com 68,5 mil toneladas. Em receita, o resultado das vendas do mês alcançou US$ 146,5 milhões, desempenho 10,7% menor em relação ao realizado em 2020, com US$ 164,1 milhões
“Tanto em aves, quanto em suínos, verificamos que houve compra antecipada de produtos pelos importadores da Ásia, que seguem o calendário chinês. Com a passagem do Ano Novo Chinês e o início de um novo ciclo de embarques, espera-se que os níveis das vendas para a região retomem os patamares praticados em 2020. Além disso, o apoio brasileiro no suprimento de produtos a países prejudicados por crises sanitárias animais também pode influenciar na elevação das exportações”, avalia Ricardo Santin, presidente da ABPA.
Baixo poder de compra
As cotações dos principais insumos da avicultura de corte, milho e farelo de soja, seguiram em tendência de alta em janeiro, enquanto os preços do frango vivo estiveram em queda.
Segundo pesquisadores do Cepea, nesse cenário, a relação de troca de frango por farelo de soja chegou, em janeiro, ao segundo momento mais desfavorável ao avicultor, quando considerada toda a série histórica do Cepea, iniciada em 2004.
No caso do milho, a relação de troca de janeiro foi a sexta pior ao produtor de toda a série do Cepea. Foram consideradas as médias do frango vivo nas praças do estado de São Paulo e do farelo de soja no mercado de lotes da região de Campinas (SP).
Fonte: ABPA e Cepea