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Governo do Paraná suspende participação de aves em eventos agropecuários por 90 dias

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Governo do Paraná suspende participação de aves em eventos

FOTO: Ari Dias/AEN

O Governo do Estado, por meio da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), suspendeu a presença de quaisquer espécies de ave em eventos agropecuários, feiras, exposições, agremiações e atividades afins no Estado do Paraná por 90 dias, como medida preventiva à gripe aviária.

Portaria – A decisão consta da  Portaria n.º 053 , de 27 de fevereiro de 2023, assinada nessa segunda-feira (27/02) pelo presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. Ela entra em vigor assim que publicada.

Sem casos

“O Paraná, como todo o Brasil, não registrou nenhum caso de gripe aviária até agora. No entanto, é preciso estar em constante alerta porque já houve detecção em alguns países da América do Sul, sobretudo em aves silvestres”, disse Martins. “A ação da Adapar visa evitar a presença dos animais em ambientes com previsão de trânsito de pessoas, reduzindo assim as possibilidades de eventual transmissão do vírus entre eles”, afirmou.

Prevenção e conscientização 

De acordo com Martins, o papel da instituição neste momento é trabalhar de forma preventiva e na conscientização do produtor de que é preciso tomar todos os cuidados para evitar a introdução do vírus nas granjas.

“É importante lembrar que a ocorrência de gripe aviária em animais caseiros ou aves silvestres é preocupante, precisa ser evitada e controlada, mas não atinge comercialmente o Estado. No entanto, se for detectada em granja, afeta profundamente a exportação de frango”, disse.

Alerta 

Os técnicos da iniciativa privada e do Estado têm alertado os produtores para que mantenham as portas dos aviários totalmente fechadas, que supervisionem continuamente as telas de proteção e que restrinjam as entradas nas granjas somente às pessoas necessárias ao manejo das aves, e com todos os cuidados sanitários adequados.

Ações simples “São ações simples que, caso não sejam seguidas, podem resultar em grande prejuízo”, reforça o presidente da Adapar. (Agência Estadual de Notícias)

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