06 jun 2017

Greve de Buenaventura afeta abastecimento de alimento à avicultura

Buenaventura, que tem o porto mas importante da Colômbia, está mergulhada numa crise econômica, social e política devido à corrupção sistemática ao longo dos anos, aprofundada pelos diferentes governos locais e ao abandono estatal, que não tem permitido que a cidade e seus habitantes se beneficiem da enorme riqueza gerada pelo porto.

Bogotá, 1 de junho de 2017. A Federação Nacional de Avicultores da Colômbia – Fenavi – manifestou preocupação com os 17 dias de greve no porto de Buenaventura, que afeta o abastecimento de alimento para as aves e põe em risco a produção de frango e ovo no país - duas das proteínas animais mais consumidas pelos colombianos.

Buenaventura, que tem o porto mais importante da Colômbia, está submersa numa crise econômica, social e política devido à corrupção sistemática ao longo dos anos,  aprofundada pelos diferentes governos locais, e ao abandono estatal  que não tem permitido que a cidade e seus habitantes se beneficiem da enorme riqueza que gera o porto.

Pelo Porto de Buenaventura chegam, a cada mês, 234.000 toneladas de milho, soja e farelo de soja, o que significa 7.800 toneladas diárias que devem ser mobilizadas às plantas de alimento balanceado para as aves. Isto implica um enorme esforço na cadeia logística e uma grande dependência para o normal funcionamento das estradas, portos marítimos e os sistemas de transporte de carga.

A greve no principal porto da Colômbia impacta de maneira direta a segurança alimentar dos colombianos já que paralisa o abastecimento de matérias primas para a elaboração de alimento balanceado para as aves, insumo fundamental para a produção de frango e ovos.

A paralisação no Porto começa a pressionar os custos de produção de muitas empresas por conta das tarifas de espera dos barcos para a respectiva descarga. Um barco ancorado, cuja descarga não se executa no tempo previsto, pode significar até US$50.000 por dia. Da mesma forma, redirecionar a mobilização da carga para portos da costa atlântica, impacta os custos por um gasto maior em fretes terrestres.

A Federação fez um apelo ao Governo Nacional e aos líderes da greve para que prontamente encontrem o caminho para a solução definitiva e para que, por nenhum motivo, se inclua a imobilização da carga e a suspensão das operações portuárias como um mecanismo de pressão para o diálogo.

Assim mesmo, a Fenavi solicita ao Governo Nacional aplicar, com todo rigor, as disposições legais existentes contra quem interromper ou interferir o trânsito de veículos pelas vias públicas, violando o direito à vida, à livre mobilidade e ao trabalho; assim como quem usa as vias para isso e gera ações violentas que afetam a segurança de quem movimenta cargas até o porto. Mais Informações:

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