14 jun 2022

Médico-veterinário e zootecnista: atores essenciais

Na produção animal, seja na área acadêmica, científica ou empresarial, diversos profissionais atuam sinergicamente para a constante evolução que podemos […]

Na produção animal, seja na área acadêmica, científica ou empresarial, diversos profissionais atuam sinergicamente para a constante evolução que podemos acompanhar. Dentre estes destaco aqui dois respeitáveis atores – o médico-veterinário e o zootecnista – os quais prestaram e prestam excepcionais serviços ao nosso País, protagonista do agronegócio mundial. Muitas conquistas brasileiras foram possíveis graças à excelência da formação técnica desses dois profissionais, do seu engajamento com os programas públicos e privados e do seu comprometimento com as metas de produção e produtividade que o País se impôs para tornar-se tão importante player na área de proteína animal.

            As duas atividades são autônomas e complementares e, ambas, foram regulamentadas no ano de 1968. O exercício da profissão de médico-veterinário foi regulamentado pela Lei 5517 de 23/10/1968 e a profissão de zootecnista pela Lei 550 de 04/12/1968. Antes mesmo disto, mas em especial de lá para cá, médicos-veterinários e zootecnistas foram essenciais, cada um segundo suas expertises, na construção de um regime de sanidade, produtividade e bem-estar animal nas cadeias produtivas de aves, suínos, bovinos, equinos, ovinos e bubalinos. Também atuaram com afinco na implantação do avançado sistema de produção agroindustrial nas cadeias da carne que garantiu ao Brasil liderança no mercado mundial e consistentes resultados na balança comercial.

O trabalho desses dois profissionais – ao lado dos produtores rurais, das agroindústrias, das cooperativas, dos organismos estatais e de tantos outros profissionais do agro – resultou em uma condição extraordinária para o Brasil, cujas evidências mais retumbantes são os excelentes índices produtivos juntamente a ausência das epizootias em território brasileiro, como a peste suína africana (PSA), a gripe aviária, a febre aftosa, entre outras, que grassam em muitos países, vergastando suas cadeias produtivas.

A valorização, a harmonia e a integração das duas profissões é uma tradição na esfera do Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet). Recentemente, em uma assembleia geral extraordinária, aprovamos uma modernização dos estatutos sociais com a criação de um fundo de reserva, a criação do Conselho Consultivo e a inclusão dos zootecnistas no quadro de associados.

A efetiva presença dos zootecnistas no quadro social e em todas as atividades do Nucleovet já era uma realidade concreta – agora é uma realidade concreta e formal na estrutura jurídica da entidade. O público em geral e os atores das imensas cadeias do agronegócio brasileiro se acostumaram com a intensa participação desses profissionais no cotidiano do sistema de produção, seja na academia, no campo ou nas indústrias. No Nucleovet não é diferente. Seguimos juntos com a responsabilidade de impulsionar o coração que impulsiona as vidas e a economia de nossa região e País.

O Nucleovet completou 50 anos em 2021. Fundado em 9 de outubro de 1971, foi um dos primeiros núcleos criados em Santa Catarina, atendendo uma solicitação da Sociedade Catarinense de Medicina Veterinária (Somevesc), que queria implantar associações regionais da classe no Estado. Desde sua fundação, a finalidade é promover o aperfeiçoamento técnico e compartilhar conhecimento e tecnologias voltadas para o agronegócio. Também busca a união dos profissionais da área pelo esporte e pela recreação, realiza trabalhos sociais, conscientização da população para a saúde única (união entre a saúde animal, humana e ambiental), orientação para o controle de zoonoses e apresenta o importante papel que esses profissionais desempenham na sociedade.

Nessa caminhada, passou a promover três dos principais eventos técnicos do Brasil e da América Latina que se tornaram referências em transferência de conhecimentos, aperfeiçoamento da classe, desenvolvimento de novas tecnologias, assim como troca de experiências nessas áreas:

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  1. o Simpósio Brasil Sul de Avicultura (SBSA),
  2. o Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS) e
  3. o Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite (SBSBL).

Fonte: Assessoria de Imprensa


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