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México e Brasil aproximam posição comercial em grãos e carne de aves

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México y Brasil acercan posición comercial en granos y carne de ave

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Após a incerteza originada pela renegociação do Tratado de Livre Comércio de América do Norte (TLCAN), o México aumentou seu interesse em importar milho amarelo e soja do Brasil, aproximando a posição comercial entre os países para esses e outros produtos.

Hoje em dia, o México é o principal importador de milho e o segundo de soja dos EUA. No entanto, essa relação comercial pode mudar com a renegociação do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (TLCAN).

Desde o ano passado, as entidades e setores da agricultura do Governo do México vêm expressando interesse na possibilidade de importar mais grãos do Brasil”, expressou, Mauricio Carvalho Lyrio, embaixador do Brasil no México, no El Financiero.

Segundo a informação da embaixada brasileira no México, o valor das importações brasileiras de soja para o México é de US$100 milhões, enquanto que as de milho se aproximam dos US$80 milhões. Além disso, segundo a entidade, para 2015, essas exportações quase não existiam.

O chefe do setor comercial da Embaixada brasileira, Lucas Frota, explicou que “há dois anos não havia comércio – para o México – de milho amarelo. Em milho estamos chegando a cerca de US$80 milhões anuais de exportação brasileira para alimentação”. – El Financiero.

O Serviço de Informação Agroalimentar e Pesqueira (SIAP), através de seus dados, informa que o ano passado, o México importou cerca de 583 mil toneladas métricas de milho brasileiro, 970% mais que em 2016.

Cabe destacar que atualmente, México e Brasil estão em negociações sobre alguns temas do Acordo Comercial 53. Por sua vez, os produtores brasileiros buscam, com esses acordos, poder aumentar suas importações de carne de aves e acessar o mercado de carne bovina e suína.

Mesmo que o México consiga uma boa renegociação do TLCAN, para o embaixador brasileiro, continuará existindo uma aproximação entre Brasil e o México.

Mauricio Carvalho Lyrio, afirmou que “se correr tudo bem na negociação do TLCAN, isso, acredito, não impacta na tendência de que a necessidade de consumo de proteína e grãos vai crescer no México nos próximos anos”.

Anteriormente, tanto a indústria de grãos Argentina, como a brasileira, expressaram que poderiam oferecer preços competitivos ao México, semelhantes aos fornecedores dos EUA, razão pela qual a distância não seria um problema.

Nessa linha, o embaixador brasileiro, no El Financiero, explicou que o importante é o baixo custo de produção e capacidade de logística marítima. “Isso faz com que o custo original neutralize o custo pouco mais alto relacionado à distância”.

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