04 dez 2017

Produtores mexicanos querem limitar importação de perus

O presidente da Seção Nacional de Produtores de Guajolotes da União Nacional de Avicultores solicita que sejam estabelecidos limites para a importação de perus.

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O presidente da Seção Nacional de Produtores de Guajolote da União Nacional de Avicultores (UNA), Marco Parson, pontuou que os produtores nacionais de perus solicitam, nas renegociações do TLC, a proposição de cotas às importações da ave.

O presidente da Seção Nacional de Produtores de Guajolotes da União Nacional de Avicultores indicou que a demanda mexicana para a época de dezembro será de 3 milhões de perus.

Do total de 3 milhões de perus que são consumidos em dezembro, entre 1,5 mi e 1,7 mi são oriundos da produção mexicana e a diferença corresponde à importação de países como Estados Unidos (95%) e Chile (5%).

No entanto, o presidente da Seção Nacional de Produtores de Guajolotes da União Nacional de Avicultores explicou que os produtores mexicanos contam com capacidade instalada para produzir os três milhões de perus demandados pelo país durante dezembro, porém não podem ser afetados pela importação.

“Nós, produtores nacionais, temos a capacidade instalada, porém, não a podemos praticar devido às importações, que permitem entrar o que quiserem, então saturam o nosso mercado e isso, quando fazemos nosso planejamento de crescimento, nos torna limitado pelo temor de como vai se comportar”, afirmou Marco Parson.

Ao não ser ter definidas as cotas de importação, ficam interrompidos os investimentos para este setor, o que limita o crescimento da produção de parus mexicana. Por isso, os produtores de perus do México solicitaram que, na renegociação do TLC, sejam estabelecidas cotas para a importação de perus ao país.

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Além disso, devido aos volumes de produção dos Estados Unidos serem muito maiores, ao alcançar 300 milhões de perus ao ano, é possível ofertá-los no México com um preço cerca de 20% a 25% menor em relação ao produzido no México.

Com relação ao Chile, revelou que os perus provenientes deste país chegam a preços 15% menores que os ofertados pela indústria mexicana.

No México, a produção de perus está situada principalmente no estado de Chihuahua, ainda que também se tenha registros da criação e comercialização de quintal desta ave em Yucatán, Estado do México, Puebla, Hidalgo, Veracruz, Tabasco, Chiapas e Guerrero. – UNA.

Além da empresa Pavos Parson, situada em Chihuahua e que representa 45% da produção nacional, o volume do país também surge da empresa Pavo Viridiana e Pavo Rey no estado de Yucatán. -Reforma.

O também diretor geral da Pavos Parson, Marco Parson, ressaltou que a qualidade do peru nacional é maior, já que é mais fresco, pois pode durar até quatro ou cinco meses congelado para ser oferecido ao consumidor, enquanto o peru de importação pode ter ficado congelado entre um e dois anos.

O representante dos produtores alertou que a vantagem dos perus mexicanos é que estes são mais frescos, ainda que os produtos estrangeiros sejam ofertados a preços menores.

O peru, ou guajalote como é denominado no México, é um produto tradicional para esta temporada natalina e de fim de ano e seu consumo, em geral, se limita a estas datas.

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