Uma oficina técnica sobre produção e comercialização de ovo líquido foi promovida pela AVES (Associação dos Avicultores do Espírito Santo), na última edição da Super Feira Acaps Panshow 2019. O evento, realizado entre os dias 17 e 19 de setembro, no Pavilhão de Carapina, na Serra, é considerado a maior convenção de negócios e networking do mercado varejista do Espírito Santo.
Vitor Oliveira, que é o executivo responsável pelo negócio de ovos na empresa AB Brasil, foi o responsável por abordar informações técnicas sobre segurança alimentar desde a produção até o preparo e desvendar mitos sobre a inserção do ovo líquido como inovação do mercado. Ele contou com a parceria do chef Heinz Johann Miertschink, que preparou algumas receitas com o produto.
Chef Heinz Johann Miertschink
Vitor reforçou a importância de debates e apresentações como essa para a retirada de dúvidas e para divulgação das potencialidades do ovo líquido junto ao mercado varejista.
“Realmente, essas duas dúvidas acabam surgindo porque o processamento de ovo líquido é relativamente novo no Brasil”, destacou o representante da AB Brasil. “E um evento como esse, onde a gente consegue ter uma abrangência muito grande de pessoas, faz com que tenhamos muito mais facilidade na hora de informar”, completou.
Segundo Vitor, a oficina contou com a participação de representantes das áreas de supermercados e padarias que, em algum momento, acabam também se tornando o consumidores do ovo líquido.
Carne Suína
Marcos Bisinella
A temática “Cortes de carne suína”, ficou sob a coordenação da ASES (Associação de Suinocultores do Espírito Santo). Marcos Bisinella, que é engenheiro de alimentos e consultor e instrutor em cortes suínos da ABCS (Associação Brasileira de Criadores de Suínos), foi o responsável pela abordagem.
O consultor explanou sobre a incorporação de novas técnicas de cortes suínos, o fluxo correto no local de trabalho e a identificação de oportunidades no mercado. Na aula, que já fez parte da programação da SNDS (Semana Nacional da Carne Suína), Bisinella destacou a importância e os ganhos que uma boa apresentação do produto pode gerar ao comerciante.
“Na realidade, o que buscamos provar é que para agregar valor, você tem que melhorar a apresentação do produto“, explicou o instrutor. “Quando você coloca no mercado ‘bife de pernil’ não tem como você comparar esse bife a outro tipo de carne“, completou.
Segundo ele, o objetivo desse trabalho é diferenciar cada produto. “Inclusive para que o mercadista possa descobrir qual é a parte que vende melhor e, assim, poder criar códigos, como por exemplo, ‘bife de alcatra’ e ‘bife de colchão’”, explica Bisinella. “Tudo isso melhora a apresentação e o ganho dos comerciantes”, conclui.
O diretor-executivo da Aves-Ases, Nelio Hand, ressaltou o papel das duas entidades na divulgação destes dois conteúdos em diversos eventos.
Nelio Hand (à esquerda) e Vitor Oliveira (à direita)
“A avicultura e suinocultura capixabas sempre buscam dar grande atenção ao consumidor das proteínas que produzimos, seja para mostrar a qualidade e praticidade, seja para desmistificar paradigmas, ou ainda mostrar as vantagens de mercado”, afirma Nélio. “A AVES e ASES tem uma importante parceria com a ACAPS e sempre que é oportuno buscamos estar a disposição para trabalhar em conjunto”, completa.