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O setor avícola viveu mudanças dramáticas em seu nível de sofisticação técnica e eficiência produtiva nos últimos 50 anos. Muito deste progresso se deveu à aplicação de descobertas em pesquisas derivadas de estudos desenvolvidos em universidades e instituições privadas.
A pesquisa desenvolvida em universidades e instituições privadas tem promovido melhorias impressionantes na taxa de crescimento, eficiência alimentar, produção de ovos e qualidade dos produtos avícolas.
Os avanços técnicos em instalações e equipamentos avícolas, incluindo sistemas de comedouros e bebedouros, construções e infraestrutura para aves, sistemas de ventilação, permitiram que as aves comerciais tenham alcançado níveis excelentes de produtividade, mantendo ao mesmo tempo um alto nível sanitário e de bem-estar animal.
Muitas doenças que antes limitavam a produção intensiva de aves e produtos avícolas foram reduzidas a um mínimo gerenciável, no que diz respeito a sua incidência e severidade, através dos avanços no desenvolvimento de vacinas e programas de controle da doença. A indústria avícola desenvolveu uma enorme capacidade para aplicar, na prática, os resultados desta pesquisa para solucionar problemas cotidianos e se beneficiou grandemente da pesquisa desenvolvida em todo o mundo.
Recentemente a ênfase da pesquisa avícola começou a se desviar dos tópicos tradicionais da produção avícola, sanidade das aves e qualidade dos produtos, como são o bem-estar animal, a segurança dos alimentos, manejo e administração do meio ambiente, segurança dos trabalhadores e os sistemas alternativos aos programas tradicionais de controle de doenças, para substituí-los por temas que foram impostos pelas normativas governamentais e pelo ativismo dos consumidores.
A pesquisa tradicional em avicultura continua hoje em dia, porém, uma crescente proporção de fundos de pesquisa é dirigida aos tópicos contemporâneos aqui mencionados.
O movimento ativista promotor do bem-estar animal se manifestou, inicialmente, na União Europeia, ganhando recentemente muito impulso na América do Norte e disseminando-se globalmente.
Infelizmente, as percepções de bem-estar animal sustentadas por seus promotores estão baseadas em escassa documentação. Até pouco tempo, não havia muitos estudos científicos validados que verdadeiramente tenham avaliado o bem-estar das aves comerciais.
Atualmente se tem gerado inúmeros estudos e há muitos mais em andamento para avaliar diferentes aspectos do impacto das práticas de produção avícola sobre o bem-estar das aves como:
Todos estes estudos sofrem da mesma dificuldade ao tentar aplicar o rigor científico necessário para medir. objetivamente, as percepções sobre bem-estar das aves em diferentes ambientes e com distintos equipamentos. Apesar dos melhores esforços dos pesquisadores, sempre parece haver um certo grau de subjetividade nas conclusões derivadas destes estudos.