07 abr 2020
Probióticos podem ser uma alternativa para o tratamento de disbiose intestinal em aves de corte
A disbiose pode estar presente em todas as fases da vida das aves e pode ser controlada por meio de […]
A disbiose pode estar presente em todas as fases da vida das aves e pode ser controlada por meio de probióticos através da indução da eubiose, recomenda a Biomin
A avicultura é uma atividade extremamente profissional e a produtividade, tanto do segmento de corte quanto de postura, é medida em detalhes. “O uso de antibióticos em doses terapêuticas foi, por muitos anos, considerado o tratamento mais usual para a disbiose (desequilíbrio da microbiota intestinal). A evolução da tecnologia em saúde e nutrição animal proporcionou o desenvolvimento de novas soluções naturais, como os probióticos”, informa Renata Reis, gerente regional da Biomin, empresa de soluções nutricionais naturais do Erber Group.
Em um experimento a campo, a Biomin utilizou ao redor de 8,6 milhões de aves tratadas com micro-organismos probióticos, tanto no incubatório quanto no primeiro alimento. No grupo controle, o qual não recebeu o tratamento com probiótico, 20% dos pintinhos apresentavam gás no ceco. Já no terceiro dia, esse percentual subia para 50%. A presença de gás nessa região é um dos sinais que indicam a disbiose intestinal, problema que afeta diretamente a produtividade da granja.
“A partir desses dados, começamos a tratar as aves do grupo testemunha com o probiótico desde o incubatório via spray logo após a eclosão dos pintinhos e depois administramos a versão encapsulada na primeira ração de 1 a 9 dias de idade. Os resultados foram notados em menos de 7 dias de uso, com o desaparecimento do gás no ceco, as bactérias benéficas foram capazes de colonizar o ceco, conhecido por ser um reservatório das bactérias patogênicas”, explica a especialista da Biomin.