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No primeiro trimestre de 2019, a produção de ovos de galinha caiu 3% em relação ao último trimestre de 2018. Os dados são da Pesquisa Trimestral de Produção de Ovos, realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Enquanto 938 milhões de dúzias de ovos foram produzidas entre outubro e dezembro de 2018, no primeiro trimestre de 2019, o volume caiu para 908 milhões de dúzias..
“A produção de ovos no Brasil vinha mantendo um crescimento anual médio de 4,2% entre 1997 e 2018”, explica o supervisor da pesquisa, Bernardo Viscardi. Segundo ele, houve uma preocupação geral no mercado com a superoferta de ovos e a consequente diminuição dos preços.
“A diminuição da produção reflete uma regulação de oferta, já que não temos um destino significativo de exportação de ovos, comenta Viscardi. “A maior parte da produção é para consumo interno”, completa.
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Ajuste produtivo
Em 2018, avicultores aumentaram o plantel, impulsionando a oferta de ovos, reflexo das condições de mercado favoráveis em 2017 (frente a 2016). Porém, a demanda não acompanhou a alta na produção, pressionando as cotações dos ovos comerciais no ano passado.
De acordo com a pesquisa Produção de Ovos de Galinha, do IBGE, de 1997 a 2017, a produção da avicultura de postura cresceu 3,8% a.a. Segundo estimativas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – Esalq/USP) , mantido o mesmo ritmo de produção em 2019, a demanda tenderia a não absorver o maior volume produzido.
De março para abril,o poder de compra dos produtores de ovos paulistas se elevou a patamares não observados desde outubro/17. Segundo levantamento do Cepea, enquanto os preços dos ovos brancos tipo extra negociados em Bastos (SP) registraram ligeira valorização, os principais insumos utilizados na alimentação das poedeiras, milho e farelo de soja, tiveram retração nos preços.
Com informações da Agência de Notícias do IBGE – Conteúdo atualizado às 13h de 14/05/2019, a partir de errata emitida pelo IBGE.