06 maio 2019

Produtores de ovos de SP têm o maior poder de compra desde outubro de 2017

De março para abril,o poder de compra dos produtores de ovos paulistas se elevou a patamares não observados desde outubro/17. […]

De março para abril,o poder de compra dos produtores de ovos paulistas se elevou a patamares não observados desde outubro/17. Segundo levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - Esalq/USP), enquanto os preços dos ovos brancos tipo extra negociados em Bastos (SP) registraram ligeira valorização, os principais insumos utilizados na alimentação das poedeiras, milho e farelo de soja, tiveram retração nos preços.

Em abril, a caixa com 30 dúzias de ovos brancos tipo extra teve preço médio de R$ 84,98 em Bastos. Até o feriado religioso da Sexta-Feira Santa (19/4), os valores recebidos pelos produtores registravam tendência altista, passando a recuar a partir do dia 20/4 e fechando a R$ 77,33 a caixa no último dia útil de abril (30/4).

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De acordo com colaboradores consultados pelo Cepea, a expectativa é de que, com a proximidade do período de recebimento de salários e do Dia das Mães, as vendas de ovos se aqueçam, elevando as cotações.

Insumos

Ainda segundo levantamento do Cepea, o bom desenvolvimento das lavouras de milho mantém a perspectiva de oferta elevada no segundo semestre. Atentos a esse cenário e já abastecidos, compradores consultados pelo Centro realizam, pontualmente, aquisições de pequenos lotes, enquanto produtores estão mais interessados em negociar, tanto no mercado spot quanto no futuro.

Nesse contexto, os preços do cereal seguem em queda. De 26 de abril a 3 de maio, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa, referente à região de Campinas (SP), caiu 3,1%, fechando a R$ 33,21/sc de 60 kg na sexta-feira, 3/5. No acumulado de abril, a baixa foi de fortes 12,5%, com o Indicador voltando aos patamares de fevereiro/18, em termos nominais.

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Os preços do complexo soja renovaram as mínimas em abril, de acordo com pesquisas do Cepea. No Brasil, o movimento baixista se deve à forte desvalorização nos contratos futuros nos Estados Unidos, às expectativas de safra volumosa na Argentina, à oferta nacional abundante e à demanda enfraquecida, tanto por parte de compradores domésticos quanto externos.

Ressalta-se que a queda no Brasil acabou sendo limitada pela valorização do dólar e pelo elevado ritmo de embarques do grão, que estabilizou os prêmios de exportação. Entre 26 de abril e 3 de maio, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa da soja Paranaguá (PR) recuou 3,5% a R$ 73,40/saca de 60 kg na sexta-feira, 3. No mesmo comparativo, o Indicador CEPEA/ESALQ Paraná caiu 2,8%, a R$ 69,16/sc de 60 kg na sexta.

Fonte: Cepea

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