O relatório anterior, emitido pela FAO em agosto, apontava que o Vietnã havia eliminado cerca de 3 milhões de animais. No país, a indústria suína representa quase 10% do setor agrícola e a carne suína responde por aproximadamente três quartos da carne consumida.
30 set 2019
PSA: mais de 5 mi de suínos já foram eliminados apenas no Vietnã
Mais de 5 milhões de suínos já foram eliminados, apenas no Vietnã, devido à PSA (Peste Suína Africana). A informação […]
Mais de 5 milhões de suínos já foram eliminados, apenas no Vietnã, devido à PSA (Peste Suína Africana). A informação faz parte do último relatório emitido pela FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), que aponta um crescimento de 1,23 milhão de animais eliminados em cerca de um mês.
Outras regiões responsáveis pelo crescimento do número de animais eliminados, porém em menor grau, foram: Coreia (mais de 10 mil aminais eliminados), China, Região Autônoma de Guangxi Zhuang (120 suínos) e Filipinas (cerca de 15 mil animais).
A PSA é uma doença viral contagiosa, que afeta porcos domésticos e selvagens e foi detectada pela primeira vez na Ásia em agosto de 2018. Embora não seja perigosa para os seres humanos, a doença causa até 100% de mortalidade em porcos, levando a graves perdas econômicas para o setor suíno.
Mercado de Proteína Animal
Em abril de 2019, a expectativa do IPC (International Poultry Council) era de que as perdas de produção de carne suína em 2019 poderiam afetar 14% da oferta mundial da proteína, podendo subir ainda mais.
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Segundo especialistas, antes da PSA, a China era responsável pela produção de 50% da oferta global de carne suína. O vácuo deixado pelas perdas no rebanho asiático de suínos não poderá ser suprido, a curto e médio prazo, levando ao aumento da comercialização e consumo das outras proteínas.
A expectativa no setor é de que o consumo de carne de frango ultrapassará o de carne suína em todo o mundo já em 2019. Sobre os preços da carne de frango, projeta-se que aumentarão 3% ao ano durante três anos, estimulados em parte pela escassez de carne suína, passando, então, a aumento médio de 2% ao ano.
