15 nov 2017

República Dominicana adota medidas após foco de Influenza Aviária

O Ministério da Agricultura Dominicano adotou os protocolos internacionais para que o país mantenha seus padrões sanitários livres da Influenza Aviária.

O Ministério da Agricultura da República Dominicana criou, através da Resolução-MA-2017-18, a Comissão para o Controle e Erradicação da Influenza Aviária, H5N2. O grupo se encarregará do fortalecimento zoossanitário da produção de aves para que o país mantenha seus padrões sanitários livres da enfermidade, como parte do monitoramento do foco detectado na província Espaillat.

O titular da pasta, Ángel Estévez, informou que a instituição solicitou ao Serviço de Inspeção de Sanidade Animal e Vegetal (APHIS) dos Estados Unidos, ao Organismo Internacional Regional de Sanidade Agropecuária (OIRSA), Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), entre outras instituições especialistas no manejo desta enfermidade, para trabalhar, em conjunto com técnicos locais, a erradicação do foco.

Além disso, o ministro dominicano da Agricultura, Ángel Estévez (fotografia), reiterou que o subtipo H5N2 da Influenza Aviária, foco detectado em uma granja da província Espaillat, conforme informado pelo aviNews, se mantém sob o controle de uma equipe da Divisão de Enfermidades Aviares, da Divisão de Epidemiologia e do pessoal da Regional Norte da Direção de Pecuária (DIGEGA), que aplicam os protocolos internacionais.

O Ministro da Agricultura recordou que dentro das medidas adotadas para o controle do foco foi realizada a eliminação das aves e dos ovos, assim como também foram implementadas medidas de vigilância e monitoramento em uma área de 5 km no entorno do foco, as quais inclui rastreamento epidemiológico e manutenção da quarentena.

Mesmo assim, esclareceu que o subtipo H5N2 da Influenza Aviária é levemente patógeno e não se transmite através do consumo de carne de frango e seus derivados.

Na página do Ministério da Agricultura da República Dominicana é informado que a comissão é presidida pelo ministro da Agricultura, Ángel Estévez, e coordenada pelo especialista avícola Sergio Ibarra, além do diretor de Pecuária, Bolívar Toribio; o presidente da Associação Dominicana de Avicultura (ADA), Bolívar Cartagena; o diretor do Conselho Nacional para a Produção Pecuária (CONAPROPE), Radhamés Silverio, assim como representantes de empresas privadas.

Os empresários avícolas dominicanos estimam perdas aproximadas de RD$22 milhões pela IA
O presidente executivo da Junta Agroempresarial Dominicana (JAD), Osmar Benítez, informou que aproximadamente RD$22 milhões (US$459.212)  representam a soma das perdas estimadas na granja de galinhas poedeiras na qual se detectou o foco de Influenza Aviária no mês passado, em Cayetano Germosén, na província Espaillat.

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Esta informação foi apresentada por Osmar Benítez, em resposta a preguntas sobre o foco de Influenza Aviária ocorrido no país, na coletiva à imprensa realizada para anunciar que o empresário Pedro Brache Alvarez foi selecionado pela instituição como o “Agro-empresário do Ano”- Hoy digital.

Nesta oportunidade, o presidente JAD explicou que as autoridades da Direção Geral de Pecuária e dos ministérios da Agricultura e Saúde Pública atuaram de maneira correta ao dispor, de imediato, a aplicação do protocolo internacional estabelecido para a Influenza Aviária que se detectou na granja mocana.

Além disso, ontem, no mesmo veículo de informação, Hoy digital, o ministro da agricultura, Ángel Estévez, reiterou a informação passada pelo Ministério da Agricultura e manifestou que se procedeu conforme o protocolo extremo, quando comprovaram queda no consumo de ração e na postura de ovos. “Pode-se comer a carne; isso é como uma gripe que aos sete dias acaba. Aqui não houve mortalidade de galinhas na granja”, acrescentou. Em seguida explicou que não ocorreu nessa granja a detecção do vírus nas aves, percebeu-se que ali circulava o vírus, mas ainda assim procedeu-se com o protocolo extremo.

Ao mesmo tempo, Estévez informou que no local serão colocadas ‘galinhas sentinelas’, saídas completamente sãs de uma quarentena e, se em 60 a 90 dias não aparecer esse vírus, é declarada livre de Influenza Aviária.

Adicionalmente, assegurou que não há outras granjas afetadas, há número suficiente de frangos aptos para o consumo e a situação não deve levar ao aumento do preço da carne.

Tanto as entidades governamentais como privadas da República Dominicana têm enfatizado que frangos e ovos podem ser consumidos perfeitamente, considerando que a enfermidade não é transmitida aos humanos pelo consumo.

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