De forma remota, Ricardo Santin falou sobre os números das exportações brasileiras e destacou as influências que o mercado vem sofrendo. “Quando nós verificamos o perfil de onde está se vendendo a carne de frango, observamos a China como o maior importador de carne de frango do Brasil, seguindo pelos Emirados Árabes Unidos, que ultrapassaram a Arábia Saudita. Nós tivemos um aumento de volume de 9%, uma tendência que deve se confirmar durante todo o ano. A ABPA ainda não reviu suas projeções, mas elas serão maiores do que estava sendo previsto para esse ano”, contou Santin.
Reunião Conjuntural da Avicultura e Suinocultura da 6ª FAVESU debate as projeções para a avicultura, suinocultura e o mercado de grãos brasileiro
Abrindo a programação da tarde deste primeiro dia da 6ª FAVESU, o auditório 1 recebeu mais uma edição da Reunião […]
Available in other languages:Abrindo a programação da tarde deste primeiro dia da 6ª FAVESU, o auditório 1 recebeu mais uma edição da Reunião Conjuntural da Avicultura e Suinocultura, que promove o encontro de três lideranças do setor de proteína animal brasileiro.
Apresentando os números da avicultura de corte e postura comercial, da suinocultura e do mercado de grãos, participaram da Reunião Conjuntural:
- o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin;
- o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Marcelo Lopes;
- e o Superintende da Superintendência de Gestão da Oferta - Sugof/Companhia Nacional de Abastecimento – Conab, Allan Silveira dos Santos.
Marcelo destacou os desafios que a cadeia suinícola teve que enfrentar nos últimos anos e as perspectivas para os próximos meses. “Nós fomos chamados a produzir mais em função de uma expectativa de compra e exportações que foi muito maior do que a esperada. Nós vivemos em um ano o que era esperado para cinco, e agora nós precisamos mudar essa história, principalmente começando pelo mercado interno, que é o nosso grande foco”, enfatizou o presidente da ABCS.
Já Allan Silveira apresentou suas perspectivas com relação ao mercado de grãos para os próximos meses. “O mercado de grãos passou por alguns desafios nos últimos anos e, em 2021, tivemos um problema sério de produtividade no Brasil, que é um importante mercado exportador. Tudo isso associado ao aumento nos preços das commodities e dos fertilizantes - somados aos altos custos de produção -, resultaram no cenário atual. A perspectiva é de um cenário de normalização, com uma boa oferta de milho do Brasil e um potencial de recuperação da soja para 2023”, contou Allan.
Fonte: Assessoria de Imprensa