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As fotografias correspondem à porção cranial do peito.
As aves foram levadas em consulta por apresentar conjuntivite e ruído respiratório, Diagnóstico definitivo: laringotraqueite viral.
As aves foram levadas à clínica por apresentar “cabeça inchada”: celulite cranial purulenta, sinusite aguda e osteite cranial purulenta, isolamento de Escherichia coli.
Embora várias aves de ambas granjas estejam afetadas pela miopatia de estrias brancas, as lesões no músculo se encontram só no momento da necropsia, porque não produzem sintomas.
A miopatia com estrias brancas foi observada há aproximadamente 15 anos na ausência de lesões musculares ou peito e em frangos jovens que tinham algum grau de dificuldade locomotora, porém não houve um estudo conclusivo a respeito.
O aspecto microscópico é apresentado na Imagem 4. Não sabemos se o que observávamos naquele momento tenha relação com os quadros de estrias brancas nos músculos estriados voluntários que aparecem nos frangos de corte hoje.
Vista medial dos músculos da perna (coxa): femorotibial interno e adutores longo e curto, de frangos de corte de 13 dias de idade.
Naquela época, as avaliações histopatológicas dos músculos nos quais observávamos estrias brancas (coloridos com Hematoxilina-Eosina) mostravam somente uma distrofia de tipo gordurosa.
[registrado]
O problema não era constante e chegamos a pensar que tinha um compromisso genético; não voltamos a observá-lo. Em fevereiro de 2015 começamos a observar os casos de miopatia de estrias brancas nas aves que chegavam para necropsia e testes complementares necessários.
As estrias observadas macroscopicamente, correspondem microscopicamente a infiltrações de células adiposas.
Considera-se que as fibras musculares são substituídas por células adiposas.
As fotografias correspondem a cortes dos músculos vistos nas imagens 3 e 4, coloridos com Hematolina-Eosina (40X).
As células adiposas, adipócitos ou lipócitos, são as encarregadas de armazenar gordura
As estrias brancas ou “white stripping”, são um defeito que pode se apresentar principalmente nos músculos do peito e outros músculos dos frangos de corte, caracterizados pela presença de estrias brancas dispostas na mesma direção das fibras musculares.
Não é simplesmente um aspecto, porque segundo se verá mais adiante, as pesquisas do doutor V.A. Kuttappan demonstram que há mudanças morfológicas que merecem muita consideração já que têm a ver com a qualidade da carne d...