Parte dessa produção é consumida no mercado interno. Milho e farelo de soja, principalmente, vão para alimentação de bovinos, aves e suínos.
EXPORTAÇÕES
Somente nos primeiros cinco meses do ano, as exportações do agronegócio somaram US$ 42 bilhões, alta de 7,9% em relação ao mesmo período no ano anterior, puxado principalmente pelas exportações do complexo soja e de carne bovina para a China. Graças ao agronegócio, o Brasil foi o único país do G20 a aumentar suas vendas externas, mesmo com um cenário adverso agravado com medidas de isolamento social e problemas de logística em vários países importadores.
ABASTECIMENTO
Cabe ressaltar que a rede varejista, em todo o país, continuou abastecida com alimentos, graças à cadeia do agro, que não interrompeu suas atividades, demonstrando seu compromisso maior com o consumidor brasileiro. Nunca é demais mencionar que exportamos excedentes. O que chega lá fora leva a mesma qualidade do produto que fica na mesa do brasileiro.
SEGURANÇA ALIMENTAR MUNDIAL
SANIDADE DOS ALIMENTOS
Além da preocupação com segurança alimentar, a ocorrência do Coronavírus levanta discussões sobre a qualidade e a sanidade do alimento consumido. A pandemia que hora enfrentamos é mais uma enfermidade causada por vírus que teve origem em animais, como foi o caso da SARS, MERS, Ebola, Influenza Aviária e H1N1, erroneamente chamada de Gripe Suína.
Por isso, a tendência mundial deverá ser o desaparecimento dos chamados “mercados molhados”, ainda muito comuns em países asiáticos, e que são vistos como risco de transmissão de zoonoses.
Nesse cenário, o Brasil terá, novamente, um papel de destaque. Nossa produção de aves e suínos, por exemplo, se dá basicamente por meio do sistema de integração: cooperativas e empresas integradoras têm total controle sobre todas as fases da produção, baseadas em medidas que garantem a sanidade e sustentabilidade, com respeito ao meio ambiente e às normas de bem-estar-animal. Medidas de segurança e qualidade de vida para os trabalhadores de toda a cadeia do agro também integram o processo de sustentabilidade do setor.
LEGISLAÇÃO
A legislação brasileira é uma das mais avançadas do mundo e vem sendo atualizada ano a ano para incorporar as novas tecnologias de produção e internalizar as normas da OIE e do Codex Alimentarius. Isso tem sido comprovado por dezenas de missões internacionais que vem ao Brasil para auditar o sistema de produção e habilitar plantas de abate e processamento. Além disso, nossas empresas recebem anualmente centenas de visitas de inspeção de certificadoras brasileiras e internacionais.
FISCALIZAÇÃO
Internamente, temos um sistema robusto de inspeção do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que atua em todo o país. Nossos veterinários fazem inspeção diária em plantas de abate que produzem e exportam produtos avícolas e suinícolas. A qualidade dos animais no campo é fiscalizada por milhares de médicos veterinários das agências de defesa dos estados e pelos responsáveis técnicos das empresas produtoras, que fazem parte do sistema de defesa sanitária brasileira.
Como resultado, as rígidas normas de biosseguridade adotadas nas granjas e as boas práticas de produção utilizadas nos frigoríficos minimizam a ocorrência de doenças nos planteis e a presença de patógenos na carne e nos subprodutos.
Procedimentos semelhantes são adotados também para a produção de ovos, carne bovina, lácteos, mel, pescado e outros produtos de origem animal bem como para material genético e para os produtos de origem vegetal.
PESQUISA
Além da expertise dos setores oficial e privado, contamos com uma rede de pesquisa composta pela Embrapa, institutos de pesquisa e universidades que darão suporte para a discussão de novas metodologias de produção, ainda mais eficazes e sustentáveis.
Acreditamos, assim, que o Brasil está preparado para participar, com os órgãos reguladores dos demais países produtores e importadores, da elaboração e aprimoramento de normas sanitárias que assegurem, cada vez mais, a sanidade e a qualidade dos produtos para consumo dos cidadãos.