A categoria de produtos preparados vem se mantendo como o destaque de vendas da Seara no mercado doméstico em sucessivos trimestres e, seguindo essa tendência no 2T21, a categoria registrou um crescimento de 4,7% no volume vendido e de 22,6% no preço de venda.
Seara: Receita Líquida cresceu 39,8% no segundo trimestre de 2021
No segundo trimestre de 2021, a Seara registrou receita líquida de R$8,9 bilhões, um crescimento de 39,8% em relação ao […]
No segundo trimestre de 2021, a Seara registrou receita líquida de R$8,9 bilhões, um crescimento de 39,8% em relação ao 2T20, como resultado de volumes 21,8% maiores e aumento de 14,8% no preço médio de venda. As vendas no mercado doméstico, que responderam por 47% da receita da unidade no período, totalizaram R$4,2 bilhões, 45,8% maior que no 2T20.
O Levíssimo Seara, feito 100% de lombo suíno, com 38% menos sódio e 30% menos gordura, lançado no 1T21, inaugurou uma nova categoria no mercado de frios. O produto vem superando as expectativas de vendas do grupo e trazendo novos consumidores para a marca Seara.
A Seara continua liderando a inovação no setor, lançando a nova margarina Delícia, única com creme de leite do país, e expandindo o portfólio da marca Seara Gourmet, com novos produtos para churrasco. Adicionalmente, a Seara consolidou sua liderança no mercado de hambúrgueres plant-based com a marca Incrível Seara, que possui mais de 50% de market share, e também em pizzas congeladas, com 40% de market share.
No segmento de congelados, a Seara ampliou a sua vantagem para 5,3 p.p. em market share (valor) frente à segunda colocada, completando 24 meses consecutivos na liderança, além de ter registrado uma melhora de 8,6 p.p. no gap de preço para a concorrência em relação ao mesmo período do ano anterior.
No mercado externo, a receita líquida foi de R$4,7 bilhões, o que representa um aumento de 35% em relação ao 2T20, graças a um crescimento de 24,6% no volume vendido e de 8,3% no preço médio de venda. Vale destacar que no período houve uma valorização de 1,8% no câmbio médio, que passou de R$5,39 no 2T20 para R$5,30 no 2T21, além da suspensão temporária das habilitações para Arábia Saudita, impactando negativamente a rentabilidade no mercado externo.
No 2T21, o cenário para os custos de produção, especialmente o da ração, se manteve desafiador. Segundo dados da ESALQ, o custo médio do farelo de soja e do milho no 2T21 foi cerca de 50% e 90% maiores que no 2T20, respectivamente.
O aumento do custo vem sendo parcialmente compensado pelo repasse de preços, aliado a um melhor mix de mercados, canais e produtos, além do foco da gestão da Companhia em eficiência operacional e inovação. Com isso, o EBITDA ajustado atingiu R$808,7 milhões, com margem de 9,0%.
Fonte: JBS