Segurança da vacina CampVac® SG9R: avaliação do risco de reversão da virulência
Segurança da vacina CampVac® SG9R: avaliação do risco de reversão da virulência
CampVac® SG9R é uma vacina viva de Salmonella Gallinarum estirpe 9R para controle do tifo aviário (TA). SG9R é a única vacina viva de S. Gallinarum disponível comercialmente para o controle do TA no mundo, e é largamente utilizada na América do Sul, especialmente no Brasil, onde o TA continua a ser um problema endêmico.
SG9R foi desenvolvida em 1956 pelo Dr. W. Smith, é uma estirpe rugosa o que significa que seu LPS é incompleto devido a uma mutação no gene rfaJ. Este gene é responsável por sintetizar a porção final da cadeia O do Lipopolissacarídeo (LPS) presente na parede da bactéria.
Neste estudo, esforços foram feitos para se assegurar a segurança da vacina, através de passagens sucessivas da estirpe vacinal por hospedeiros susceptíveis, como prevê a OIE, atualmente, WOAH (World Organization for Animal Health).
Em cada passagem, os sinais clínicos e a mortalidade foram registrados diariamente por 21 dias pós-vacinação (dpv). Nos dias 2, 5 e 7, três aves de cada dose foram sacrificadas para tentativas de reisolamento de SG9R a partir do fígado e do baço. As aves remanescentes foram sacrificadas e necropsiadas no 21°dpv. A
Todos os isolados de SG9R obtidos das aves foram submetidos a caracterização bioquímica e sorológica seguido pelo teste de aglutinação frente a acriflavina para confirmar as características de SG9R.
Vinte e cinco isolados, representando todas as passagens, ambos os órgãos e diferentes dpv foram caracterizados geneticamente por PCR, RFLP e sequenciamento buscando por possíveis mutações no gene rfaJ.
Como resultados, nenhuma mortalidade foi observada, assim como nenhum sinal clínico foi observado em qualquer ave de qualquer passagem. As principais lesões observadas em necropsia, por ordem de aparecimento foram:
Lesões estas decorrentes da virulência residual da vacina, a qual é bem conhecida.
Todos os isolados obtidos mostraram-se bioquímica e sorologicamente compatíveis com SG9R inclusive reagindo fortemente frente a acriflavina como estirpes rugosas o fazem.
O sequenciamento e alinhamento do gene rfaJ confirmou que não houveram mutações na sequência de bases do gene entre os 25 isolados de SG9R obtidos das aves e a semente-mãe da vacina.
A mutação no gene rfaJ, que possivelmente é a principal responsável pela atenuação da estirpe vacinal permaneceu estável durante as passagens.
Como conclusão, CampVac® SG9R não aumentou sua virulência após as sucessivas passagens pelas aves, permanecendo rugosa e segura, além de mostrar estável bioquímica, sorológica e geneticamente, idêntica à semente-mãe vacinal.
CampVac® SG9R é segura e eficiente.
Para saber mais detalhes sobre o estudo, acesse o link.
Assine agora a melhor revista técnica sobre avicultura
MAGFAN é o número um em nosso negócio
Equipe Técnica DACSObtenha os melhores resultados durantes as fases de cria e recria de uma maneira eficiente, fácil e segura com Green Start
Equipe Técnica ZucamiOs polifenóis de uva (NuxaFen®) podem substituir a Vitamina E sintética em formulações padrões e exigentes
Equipe Técnica NuproxaUma única cepa probiótica pode combinar o melhor de dois mundos? TechnoSpore pode!
Patrícia VersutiAlphitobius diaperinus: tão persistente em nossa avicultura quanto os patógenos que ele transmite
Fabrizio MattéEstamos preparados para os efeitos do aumento das temperaturas e calor extremo?
José Luis JanuárioEfeito da reação pós vacinal de diferentes cepas contra a Doença de Newcastle
Renato Souto M. M. de MoraisAvicultura 4.0 – como chegamos e para onde vamos?
Rodrigo GalliParticularidades da produção de codornas
Profª Michele MendonçaAntecipando tendências com ciência e tecnologia
Equipe Agroceres MultimixSalmonelas e a contaminação no abate
Tainara EuzébioO mercado de insumos e as perspectivas para a produção de ovos
Nélio HandEnterite necrótica em frangos de corte – Parte 2
M.V. Letícia Tonoli BragaPrevalência de dermatose em frangos de corte e sua relação com o manejo pré-abate
Luiza Fernanda da Silva SabinoA ciência por trás da cor da gema: como a alimentação das aves pode afetar a qualidade do ovo
Vivian I. VieiraCEVA Saúde Animal e suas soluções impulsionadas pela inovação frente aos desafios da avicultura moderna brasileira
Equipe Técnica Ceva Saúde AnimalBoas práticas na vacinação spray no incubatório
Geise LinzmeierFatores que afetam, o conforto e a viabilidade dos pintinhos, desde o nascedouro até o alojamento – Parte 2
Equipe Técnica AviagenFEED QUALITY SERVICE® Um mundo de oportunidades
Miliane Alves da CostaÁgua na avicultura
Obiratã RodriguesBlend de óleos essenciais na alimentação de poedeiras melhoram o peso do ovo
Simara Márcia MarcatoESCUTA A REVISTA EM agriFM