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SIAVS: ponto de encontro da proteína animal para o mundo

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Para ler mais conteúdo de aviNews Brasil 3 TRI 2024

SIAVS: ponto de encontro da proteína animal para o mundo

Neste ano de 2024, o SIAVS (Salão Internacional da Proteína Animal) contou com 30 mil credenciados de mais de 60 países da América Latina, Europa e Ásia. Os números superaram as expectativas não só da organização, como de todos os participantes do evento.

Ao todo, 317 expositores ocuparam os mais de 30 mil m2 de Feira, incluindo empresas de:

  • Genética;
  • Equipamentos;
  • Insumos;
  • Laboratórios;
  • Soluções Tecnológicas e
  • Outros fornecedores da cadeia produtiva 

Também participaram do evento, 90 empresas produtoras, processadoras e exportadoras de proteína animal. Ainda segundo a organização, mais de 2,5 mil congressistas participaram presencialmente das apresentações dos 80 palestrantes, durante os três dias de programação.

Houve, ainda, 2,4 mil produtores vinculados ao Projeto Produtor, e outros 300 inscritos na ação à distância, especialmente preparada para universidades e institutos de educação que não puderam estar presentes ao evento.

“Tivemos uma grata surpresa com a grande adesão de toda a cadeia produtiva global no SIAVS 2024”, informou o presidente da ABPA, Ricardo Santin. “Estabelecemos um novo patamar para o encontro, com a adesão de entidades do setor não apenas do Brasil, mas de diversas regiões do planeta”, completou.
  • AgriNews no SIAVS 2024

Entre os dias 4 e 6 de agosto, o Grupo de Comunicação agriNews Brasil protagonizou sua maior ação de cobertura jornalística no SIAVS (Salão Internacional de Proteína Animal). Somente pelo estúdio agriNews TV Brasil, mais de 30 personalidades do setor foram entrevistadas, oferecendo ao público insights estratégicos e discussões de alto nível.

A agriNews Brasil também se destacou ao articular mais de 20 entrevistados, entre líderes das principais agroindústrias do setor, que participaram do AveLive, realizado no estande da Agroceres Multimix.

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“A confiança depositada em nossa equipe para a parceria nesse projeto destaca nossa capacidade de inovação e qualidade técnica que são marcas registradas do Grupo agriNews Brasil”, destaca Priscila Beck, que é Diretora de Comunicação do Grupo no Brasil.

“A cada edição, o SIAVS se apresenta ainda maior e mais forte, desafiando-nos, enquanto mídia especializada do setor, a nos reinventar e buscar novas formas de engajar o público e agregar valor às discussões do setor”, salienta Priscila.

Os exportadores da avicultura e da suinocultura do Brasil projetam embarques de US$ 2,03 bilhão em negócios para os próximos 12 meses após reuniões realizadas durante o SIAVS. As projeções são resultado de uma ação organizada pela ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) e ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). A ação ocorreu durante o SIAVS e gerou 9,2 mil encontros de negócios, sendo dois mil com novos clientes, segundo informações da ABPA.

Importadores de mais de 50 países estiveram no espaço das agroindústrias durante os três dias do evento, quando foram realizados US$ 192,8 milhões em negócios de exportações de aves, suínos, ovos e genética avícola.

Perspectivas para a participação da cadeia produtiva brasileira no mundo foram debatidas no segundo dia do SIAVS.

O tema reuniu três dos maiores especialistas do setor no mundo: o italiano Nicolò Cinotti, secretário-geral da IPC (International Poultry Council), a chinesa Yu Lu, vice-presidente da câmara de comércio da China e o norte-americano Greg Tyler, presidente da USAPEEC (USA Poultry and Egg Export Council).

Cinotti apresentou uma projeção de crescimento de consumo de carne de aves no mundo de 16% até 2033. “O futuro das carnes de aves para países como o Brasil é brilhante”, afirmou. Segundo ele, quase 80% dessa demanda virá de países de renda média, como o Brasil, que é líder global de exportações no segmento e tem aumentado progressivamente no mercado, junto com a China e a Tailândia, enquanto os Estados Unidos estagnaram.

Outra boa perspectiva para a proteína animal brasileira vem da China. O país, que já é o principal destino das embarcações nacionais de frango e suínos, apresenta demanda crescente, sobretudo por produtos orgânicos.

“Alguns estudos mostram que muitos consumidores chineses estão dispostos a pagar de duas até três vezes mais por produtos saudáveis, seguros e sustentáveis”, explicou Yu Lu. “A mensagem é: nós queremos carne. E o Brasil tem um potencial muito grande de expandir esse mercado conosco”, completou.

Já os Estados Unidos, líderes mundiais na produção avícola, com 17% do mercado, seguido por Brasil (12%) e China (11,5%), têm visto o Brasil ascender no cenário global impulsionado por questões como a biossegurança. “Antes o Brasil olhava para os EUA e agora nós olhamos para o Brasil para ver o que vocês estão fazendo”, brincou o presidente da USAPEEC, destacando a liderança brasileira em exportações de frango, de 34,4% contra 25,8% dos norte-americanos.

 

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