Simpósio da ACAV discute sobre a biosseguridade na avicultura

Medidas de comportamento, controle de fluxos, barreiras físicas e químicas, contenções, isolamentos e logísticas são componentes da biosseguridade. Contudo, essas […]

Medidas de comportamento, controle de fluxos, barreiras físicas e químicas, contenções, isolamentos e logísticas são componentes da biosseguridade. Contudo, essas medidas não devem ser limitadas somente a um ponto da cadeia produtiva porque precisam estar alinhadas como uma engrenagem para que possam funcionar corretamente e gerar o resultado esperado. Na avicultura moderna essa relação é estreita e íntima, além de representar uma conquista pelo domínio de todo o processo da criação de reprodutoras, processamento do produto até a comercialização.

A temática “Biosseguridade: a importância da cadeia de produção para o controle de patógenos” será abordada pelo médico veterinário Guilherme Lando Bernardo no 14º Simpósio Técnico da Associação Catarinense de Avicultura (ACAV) – Incubação, Matrizes de Corte e Nutrição. A palestra do especialista em sanidade de aves acontecerá na quarta-feira (30 de agosto), das 9h30 às 10 horas, no Bloco Sanidade. O evento reunirá especialistas com profissionais ligados ao setor avícola em busca de capacitação e debate sobre as melhores práticas para esse setor produtivo, no Centro de Convenções (CentroSul) de Florianópolis.

Bernardo defende que na gestão de todo esse processo deve ser levado em consideração as possíveis rotas de comunicação entre todos os pontos dessa complexa cadeia de produção. “As mudanças não acontecem do dia para a noite, elas ocorrem a longo prazo. Pessoas dedicadas a essa causa justificam o sucesso mantendo o progresso em foco, estabilidade do trabalho, responsabilidade na resolução dos problemas, espírito de equipe, transparência, fluxo de informações e objetivos em comum. Importante destacar a contribuição das informações estratégicas para a direção da empresa, mantendo-a alinhada e comprometida com a causa e os investimentos necessários, sejam em pessoas ou em estruturas”, argumenta.

O presidente da ACAV, Ricardo Castellar de Faria, observa que as medidas voltadas à biosseguridade proporcionam subsídios para tomada de decisões antecipadas e assertivas, que podem ser potencializadas com o auxílio das tecnologias, tanto para a inserção e o armazenamento de dados, quanto na gestão deles.