Fonte: Sindirações
Sindirações divulga resultado do primeiro semestre de 2023 da indústria de Alimentação Animal
Alimentação animal avança moderadamente, com 2% de crescimento no primeiro semestre comparado ao mesmo período do exercício anterior, com diferentes fatores afetando o desempenho das cadeias produtivas
Sindirações divulga resultado do primeiro semestre de 2023 da indústria de Alimentação Animal
O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal - Sindirações anuncia a prévia do primeiro semestre de 2023 do setor de alimentação animal. A produção acumulada de aproximadamente 40 milhões de toneladas de rações e concentrados no primeiro semestre desse ano, revelou-se quase 2% superior ao mesmo período do ano passado. Já os resultados alcançados no primeiro e segundo trimestres de 2023, praticamente encontraram equivalência.
A perspectiva no horizonte anual remete ao crescimento de mais de 7% na categoria dos alimentos para cães e gatos, influenciada pelo fenômeno da humanização e apego afetivo dos tutores; e pela demanda das rações para aquacultura, com avanço superior a 12%.
De acordo com Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações, “inúmeros fatores têm impulsionado o desempenho do setor, prevalecendo principalmente o alívio no preço dos principais insumos da alimentação animal, por conta da robusta safra de grãos e com destaque para a desenvoltura da colheita do milho, suficiente para abastecimento das cadeias produtivas de proteína animal, muito embora, o mergulho na cotação da arroba do boi gordo e a enxurrada de lácteos importados, continuam prejudicando sobremaneira os pecuaristas de corte e os produtores de leite”, diz.
Resumidamente, a demanda de rações para frangos de corte alcançou 18,3 milhões de toneladas, variando +2,0% e -1,3% nos intervalos do 1º sem. de 2023 vs. o 1º sem. de 2022 e do 2º tri de 2023 vs. o 1º tri de 2023, respectivamente; enquanto a previsão é somar 36,4 milhões de toneladas e então avançar 2% ao longo de 2023. O mesmo raciocínio aplicado estabelece a seguinte relação para as poedeiras, +2,8% e +2,3%; 6,95 milhões de toneladas com incremento de 0,7% no ano.
No caso dos suínos, +1,6% e +3,2%; 20,8 milhões de toneladas e crescimento de 1%. Em relação aos bovinos de corte, -4,8% e +30%; 6,1 milhões de toneladas e evolução anual de 2,5%. No caso dos bovinos de leite, + 3,2% e -15%; 6 milhões de toneladas e queda de 2% ao longo desse ano.
Para aquacultura, +12,5% e -6,4%; 1,67 milhão de toneladas e crescimento de mais de 12%. E finalmente, para cães e gatos, +4,1% e -7,7%; 4 milhões de toneladas e avanço de 7,5% nesse ano.
É importante ressaltar que o provável incremento, tradicionalmente apurado ao longo dos segundos semestres, permite apostar na produção de mais de 83 milhões de toneladas de rações e concentrados (exceto sal mineral) e vislumbrar então um avanço de aproximadamente 2% em 2023.
Sindirações divulga resultado do primeiro semestre de 2023 da indústria de Alimentação Animal
Sindirações divulga resultado do primeiro semestre de 2023 da indústria de Alimentação Animal
Sindirações divulga resultado do primeiro semestre de 2023 da indústria de Alimentação Animal