Trouw Nutrition defende importância de programa de gerenciamento de micotoxinas para mais eficiência produtiva e rentabilidade no campo
Trouw Nutrition defende importância de programa de gerenciamento de micotoxinas para mais eficiência produtiva e rentabilidade no campo
Um programa de gerenciamento de micotoxinas na nutrição animal é uma estratégia para aumentar a eficiência produtiva dos animais no campo e, consequentemente, melhorar a rentabilidade do produtor, defende o zootecnista e gerente Técnico de Micotoxinas da Trouw Nutrition nas Américas, Daniel Miranda.
“É importante que o produtor considere ter um programa de gerenciamento de micotoxinas, assim como os programas de saúde intestinal e vacinação, por exemplo. Isso porque a incidência de micotoxina pode afetar o sistema produtivo de maneiras diferentes e levar a perdas significativas”, salientou o especialista.
Para ele, o primeiro ponto é compreender o real desafio de cada empresa. “Cada região tem um desafio diferente, por isso é essencial ter um banco de dados com análises para micotoxinas dos ingredientes recebidos. Assim é possível entender o desafio enfrentado e criar estratégias com soluções que se adequem à realidade de cada empresa”, disse. Miranda reforça a importância de controlar as micotoxinas diante do papel de destaque da produção brasileira em nível global para as exportações de grãos e carnes.
De acordo com ele, compreender a incidência de micotoxinas, estratégias de mitigação e seus efeitos nos animais é um dos desafios mais importantes da produção animal em escala global. Isso porque quanto mais se estuda o tema, mais vasto ele se mostra. Para se ter uma ideia, enquanto se conhecia cerca de 600 micotoxinas, especialistas pontuaram o conhecimento de mais de 700 micotoxinas diferentes pelo mundo durante o The World Mycotoxin Forum deste ano. “Na medida em que os estudos evoluem, vamos descobrindo novas micotoxinas. Essas informações são importantes para o desenvolvimento de novas análises das micotoxinas com o objetivo de suportar uma estratégia para reduzir o impacto negativo delas no campo e, consequentemente, reduzir os custos de produção”, disse o especialista.
Mesmo se focarmos nas seis micotoxinas mais conhecidas, como Fumonisina, Deoxinivalenol, Zearalenona, Aflatoxina, Ocratoxina e Toxina T-2, ainda há muito a ser feito do ponto de vista de conhecimento e de uma abordagem holística de mitigação.
“Precisamos de uma melhor forma de compreensão de ocorrência de micotoxinas e seus efeitos nos animais e nos humanos. E, para isso, é necessário que haja um programa de gerenciamento de micotoxinas com sistemas robustos e um banco de dados abrangente. Assim conseguimos monitorar melhor o que tem sido feito em relação a contaminação de alimentos. Não é matemática, é biologia. É construir algo mais perto da realidade”, alertou.
Tecnologias de mitigação
Estratégias para reduzir o impacto negativo das micotoxinas na produção animal contam com tecnologias como enzimas, minerais e leveduras, por exemplo. “O aumento da prevalência e contaminação dos grãos com múltiplas micotoxinas nos indica que para uma boa estratégia de mitigação, se faz necessária a combinação de diferentes tecnologias. O uso de inteligência artificial também contribui nesta empreitada na medida em que essa ferramenta tem explorado a modelagem matemática para ajudar na interpretação e na predição de incidência com base nos históricos de análises de cada país, região, ou ainda de cada empresa para ajudar na tomada de decisão”.
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