Vacina inativada NOBILIS® RT+IBMULTI+G+ND: detalhes que fazem toda a diferença
Patologia e Saúde Animal
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Vacina inativada NOBILIS® RT+IBMULTI+G+ND: detalhes que fazem toda a diferença
O uso de vacinas inativadas como parte de um programa de controle de enfermidades é uma prática globalmente adotada pela indústria avícola. Eficazes na manutenção da saúde e do bem-estar dos animais, também previnem prejuízos econômicos, permitindo que as aves manifestem seu máximo potencial de produção.
Podem possuir de uma a múltiplas valências, e variam em apresentação, sorotipos e aspectos físico-químicos, como viscosidade, densidade e emulsão – características relevantes de um adjuvante para modulação da imunidade.
Os adjuvantes podem atuar aumentando a imunogenicidade de antígenos, bem como a velocidade e o tempo de duração da resposta imunológica. Adjuvantes contendo sistemas de liberação de antígenos, como o hidróxido de alumínio e emulsão óleo/água, são os mais utilizados nas vacinas comerciais (MOLITOR et al., 1985).
A qualidade de emulsão é um fator crítico para a efetividade de uma vacina inativada. Não basta conter a quantidade correta de cada fração antigênica, é crucial que todos os elementos estejam distribuídos de maneira homogênea, fazendo com que cada dose aplicada seja capaz de produzir o estímulo imunológico necessário para a proteção da ave vacinada (imunidade ativa) e de sua progênie (imunidade passiva).
Vale ressaltar que, quanto mais homogênea uma vacina for microscopicamente, mais uniforme tende a ser a liberação de antígenos durante sua ação. Vacinas com grandes esferas oleosas podem resultar em comportamento irregular e, consequentemente, resposta imune insatisfatória em lotes vacinados. As que são excessivamente viscosas tendem a lesionar o peito das aves, causando prejuízos. Já as vacinas pouco densas tendem a dificultar a liberação de antígenos.
Abaixo está demonstrado o resultado de um estudo comparativo, feito através de Microscopia óptica (400x), entre as emulsões utilizadas nas vacinas inativadas disponíveis no Brasil (Rodriguez C.A.R, Análise físico-química para quatro diferentes vacinas aviarias,2015. Dados internos MSD):
A MSD Saúde Animal utiliza em sua linha Nobilis® de vacinas inativadas a tecnologia de microemulsão, com partículas cerca de 100 vezes menor quando comparadas a emulsões convencionais (Langevin, 1988; Rosano, 1974).
Dados apurados no primeiro semestre de 2023 demonstram que a Nobilis® RT+IBMulti+G+ND, vacina inativada contra Rinotraqueíte Aviária, Bronquite Infecciosa, Doença de Gumboro e Doença de Newcastle, acumula resultados expressivos no mercado avícola nacional. Ao analisarmos os números levantados, uma a cada duas matrizes alojadas no país recebeu, pelo menos, uma dose de Nobilis® RT+IBMulti+G+ND durante a fase de recria.
No caso da doença de Gumboro, o agente não espera e pode infectar as aves nos primeiros dias de vida. Em amostras coletadas e analisadas (teste de ELISA) pela equipe técnica da MSD Saúde Animal, em parceria com um produtor, a vacina Nobilis® RT+IBMulti+G+ND tem demonstrado resultados consistentes tanto nas matrizes quanto em suas respectivas progênies, garantindo uma proteção duradoura.
O sucesso sustentável da indústria avícola também passa pela evolução no controle de patologias respiratórias, ratificando, ainda mais, a correta escolha da vacina inativada.
Um estudo realizado com cinco grupos de aves SPF, com diferentes programas vacinais de inativadas e desafiadas com cepas de Bronquite Infecciosa (M41, 4/91, QX, Q1, VAR 2), apontou diferentes níveis de efetividade da proteção cruzada (cepas heterólogas) dessas inativadas.
A vacina Nobilis® RT+IB MuIti+G+ND contempla duas cepas de bronquite infecciosa na sua constituição (D274 e M41), fazendo com que o espectro protetivo para isolados homólogos e heterólogos seja ampliado frente a outras vacinas inativadas do mercado brasileiro.
Portanto, a avaliação criteriosa das opções de vacinas inativadas disponíveis sempre deve levar em consideração fatores importantes como:
A excelência em resultados e o sucesso sustentável da cadeia avícola passam pela escolha da vacina inativada.
Referências bibliográficas sob consulta junto ao autor.