Ventilação mínima no inverno: estratégia essencial para desempenho em aviários de frangos de corte | Gabriela Pereira – Gerente Técnica
Ventilação mínima no inverno: estratégia essencial para desempenho em aviários de frangos de corte | Gabriela Pereira – Gerente Técnica
Durante o inverno, o manejo da ventilação em aviários deve priorizar a remoção de umidade e gases, e não apenas o controle da temperatura. A ventilação mínima é fundamental para manter a qualidade do ar e da cama, influenciando diretamente o bem-estar das aves e o desempenho do lote.
Embora seja comum tentar reduzir a ventilação para economizar combustível — que representa grande parte dos custos no frio — isso pode gerar consequências negativas. Ambientes mal ventilados acumulam umidade, amônia e dióxido de carbono, prejudicando a conversão alimentar, o ganho de peso e aumentando a mortalidade.
A ventilação mínima consiste na introdução controlada de ar externo, que ao ser aquecido dentro do aviário, atua como uma “esponja”, absorvendo a umidade. Para isso, é essencial que o aviário esteja bem vedado, sem vazamentos, o que garante o fluxo correto do ar e reduz o consumo de combustível.
Tecnologias como os circuladores de ar ajudam a uniformizar a temperatura interna, diminuindo em até 20% o uso de combustível. Eles equilibram a diferença de temperatura entre teto e piso e favorecem a secagem da cama.
Outro ponto crucial é o monitoramento da umidade relativa do ar. Quando supera os 70%, a ventilação mínima deve ser aumentada automaticamente. A pressão estática também deve ser adequada para que o ar entre pelo teto e percorra o aviário corretamente. Entradas de ar muito grandes ou pequenas comprometem o direcionamento e a eficiência do sistema.
Concluindo, uma ventilação mínima bem manejada, aliada à boa vedação e uso de tecnologias, é essencial para manter a qualidade do ambiente interno e maximizar o desempenho e a rentabilidade durante o inverno.
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