O Banco do Brasil disponibilizará “medidas simplificadas de prorrogação de dívidas rurais” com parcelas vencidas em 2017, ou com prazo de vencimento em 2018. A proposta se refere a investimentos e custeios prorrogados em anos anteriores, com a reprogramação das parcelas para 01 ano após o final do contrato.
ABPA: BB renegocia dívidas de avicultores
Conteúdo disponível em: Español (Espanhol)Em resposta a um pedido feito pela ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), o Banco do […]
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Em resposta a um pedido feito pela ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), o Banco do Brasil renegociará dívidas de custeio e investimentos de avicultores e suinocultores de todo o País. A proposta da instituição financeira foi apresentada quinta-feira (5/7), em reunião entre o diretor-executivo da ABPA, Ricardo Santin, o vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Tarcísio Hübner, o Diretor de Agronegócios do Banco, Marco Túlio Moraes da Costa, além de equipe técnica, em Brasília (DF).
No caso específico de custeio, as condições incluem pagamento de 30% da dívida no ato e a quitação do saldo restante será em 2 parcelas, sendo a primeira delas em 2019.
A instituição financeira também apresentou proposta para a retenção de matrizes suínas, com linhas de crédito com prazo de até 2 anos para pagamento, com taxa de juros de 6% ao ano para produtores enquadrados no Pronamp, e 7% ao ano para os demais suinocultores.
“A total compreensão da diretoria do Banco do Brasil à situação do setor vem em um momento fundamental, em que a cadeia produtiva busca se reestruturar após os vários impactos sofridos, desde embargos de exportação até os fortes prejuízos causados aos avicultores e suinocultores pelos bloqueios nas estradas”, destaca Francisco Turra, presidente da ABPA.
A avicultura e a suinocultura englobam mais de 100 mil famílias de produtores de aves e de suínos integrados. Ao todo, o setor gera 4,1 milhões de empregos diretos e indiretos, em especial, nos pequenos municípios do Brasil.
BNDES
Um outro pleito da ABPA foi atendido no dia 28/6 pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que disponibilizou uma linha de crédito de R$ 1,5 bilhão para capital de giro, com juros de 8% a 10%.
A linha de crédito terá dois anos de carência, com mais três anos para pagamento após esse período. Segundo a ABPA informou ao Estadão, o banco abriu a possibilidade de refinanciamento de crédito de investimento obtido em operação direta.
Com informações da Assessoria de Imprensa da ABPA