A biosseguridade está presente em todos os elos da avicultura industrial. As práticas recomendadas atualmente e informadas amplamente para a sociedade neste momento de pandemia já são vastamente utilizadas na produção avícola.
Estes são alguns dos benefícios encontrados com a adoção das práticas de biosseguridade:
Nesse sentido, as Boas Práticas de Fabricação e a Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (BPF e APPCC, respectivamente) são fatores essenciais para manutenção e melhora do status sanitário do plantel.
Genética: as aves precisam chegar livres de microrganismos que possam causar enfermidades às aves ou problemas à segurança dos alimentos.
A biosseguridade será eficaz somente se for realizada de forma integrada em toda a cadeia avícola, com medidas desde a matéria-prima da ração ao abate dos animais.
Pensando nisso, a Cinergis conta com programas e linhas de produtos para cada “ponto crítico” de biosseguridade, ou seja, onde nem sempre somente as boas práticas são suficientes.
Essas linhas de produtos e soluções estão contempladas no nosso Programa S.I.M (Saúde Intestinal Máxima), com produtos que auxiliarão na:
O objetivo é prevenir a contaminação por bactérias patogênicas, ou que causam prejuízos à cadeia avícola.
Sim, é verdade. Podemos afirmar que a abordagem sistêmica é o mecanismo de proteção mais eficiente. Para isso devemos considerar que:
A peletizadora não consegue eliminar 100% da contaminação, pois ela pode ocorrer em níveis elevados. Além disso, o controle depende de fatores como:
O processo de peletização tem características que permitem a passagem de produtos sem controle efetivo da contaminação nos momentos de início de colocação de carga na máquina.
A partir da peletização, as chances de recontaminação aumentam expressivamente, levando em conta que a grande maioria das fábricas não têm separação de áreas suja e limpa e, raramente, existem sistemas de filtragem de ar.
Portanto, a exposição ao ambiente e ao ar sujo elevam os riscos de recontaminação.
Existe alta contaminação ambiental e em matérias- primas (mais de 50% em muitos casos) que não se restringem à Salmonella spp., mas à E. coli, Clostridium spp., Campilobacter spp., e outras. Deste modo, como o sistema não consegue ser efetivo, a ração pode ser um grande vetor de proliferação de patógenos.
Assim, para se obter uma redução significativa nos níveis de Salmonella spp. e outros patógenos que chegam via ração, precisamos que este controle seja realmente efetivo e, para isso, precisamos:
Cito algumas estratégias que podem (e precisam) ser consideradas:
Estabelecer um tratamento químico eficaz em matérias-primas e rações, utilizando salmonelicidas e antifúngicos, por exemplo, que garantam a redução dos níveis de contaminação.
Estabelecer medidas de controle pós peletização, para garantir que os riscos de recontaminação após a peletização sejam realmente minimizados.
Realizar o tratamento mais eficiente, aplicado corretamente, no local certo, seguindo rigorosamente um padrão de qualidade e de posse de mecanismos que façam que este produto tenha a ação efetiva e prolongada, trabalhando com dosagens ajustadas para cada nível de contaminação, evitando recontaminações e garantindo que os animais consumirão alimentos sanitizados. Sem dúvida isto proporcionará redução nos níveis de contaminação a campo e, por fim, no abatedouro.
Probióticos, prebióticos e simbióticos são tecnologias que promovem a eubiose, que significa equilíbrio da microbiota intestinal.
O intestino da ave não é somente um órgão de digestão e absorção, mas também um órgão endócrino, que exerce inúmeras funções como a de defesa imunológica e de barreira de proteção contra bactérias oportunistas.
Administrar probióticos com cepas específicas definidas é a chave para o sucesso na produção. Importante ressaltar a definição de probióticos que, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), probióticos são “microrganismos vivos que quando administrados na quantidade adequada, promovem saúde ao hospedeiro”.
Contamos com uma linha de produtos ambientais que auxiliam no controle de amônia e na redução de umidade nas camas de frangos e ninhos de matrizes, contribuindo para a redução microbiológica das instalações.
O Bioefitech, produto natural à base de algas, reduz significativamente a umidade da cama e os níveis de amônia, assim como contribui para a redução da contaminação microbiológica da cama e para programas de redução de intervalo entre lotes.
Outras vantagens que podemos associar a este produto são:
Juntamente à Linha Cinergreen, temos o produto Cekasol Green, produto à base de algas fossilizadas que auxilia no manejo da cama. O Cekasol Green tem grande versatilidade e pode ser utilizado em creches e maternidades de granjas suínas, contribuindo consideravelmente para a redução do tempo e do volume de água gasto com as limpezas. Ainda para a suinocultura, a Cinergis disponibiliza um protetor térmico indicado para leitões no primeiro dia de vida para auxiliar na manutenção da temperatura corporal, que propicia maior conforto e bem-estar aos animais.
Outra novidade no mercado é o GLN In Ovo, um suplemento de aminoácido com probióticos para administração in ovo, com alto embasamento científico, que chega ao mercado como alternativa ao uso dos antibióticos in ovo com o objetivo de promover a colonização precoce, auxiliando na eclosão e na melhora da viabilidade dos pintainhos.
Com a chegada do GLN In Ovo, nos posicionamos como uma empresa que possui soluções em probióticos e simbióticos para todas as etapas de produção, com produtos e programas específicos para diferentes necessidades.
Inauguramos em agosto uma nova planta industrial em Jaguariúna para reações e misturas de líquidos com ingredientes inovadores e sustentáveis. Inclusive estamos desenvolvendo processos e equipamentos para a produção de nano minerais porque essa tecnologia é o futuro da nutrição de minerais, diminuindo a poluição de solo.
Nosso investimento em inovações que beneficiam a sustentabilidade ambiental e a biosseguridade na produção animal é contínuo e prioritário.
BIBLIOGRAFIA
ANDREATTI FILHO, R.L. Prevenção de doenças: biosseguridade em avicultura. In: ANDREATTI FILHO, R.L. (Ed.). Saúde aviária e doenças. São Paulo: Roca, 2007b. p.2-8.
GRANDO, N; SONCINI, R & KUANA, S (2004) Método HACCP (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle) e GMP (Boas Práticas de Manejo) na Avicultura. In: Mendes, AA; Nääs, IA & Macari, M (editores) Produção de Frangos de Corte. FACTA – Fundação APINCO de Ciência e Tecnologias Avícolas, Campinas, SP. 2004, páginas 285-302
SESTI, L.C.A. Biosseguridade em granjas de frangos de corte: conceitos e princípios gerais. In: SIMPÓSIO BRASIL-SUL DE AVICULTURA, 2004, Chapecó. Anais… Chapecó: Núcleo Oeste de Médicos Veterinários, 2004. p.55-72.
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