02 nov 2017

Argentina amplia consumo de ovos

De acordo com a CAPIA, no primeiro semestre de 2017 a Argentina teve um crescimento de 2% no consumo de ovos em comparação ao mesmo período do ano passado.

No primeiro semestre de 2017, a Câmara de Produtores Avícolas da Argentina (CAPIA) comunicou que o consumo de ovos foi de 12.900 milhões de unidades, representando um crescimento de 2% em relação ao mesmo período do ano anterior.

“A partir deste crescimento no consumo se passou de 274 para 284 ovos per capita ao año”, afirmou o presidente da CAPIA, Javier Prida. “Caiu o preço da dúzia na granja de $15 (US$4,59) para $14 (US$4,28)”, acrescentou.

Em relação ao parque produtivo do setor, passou de 43,1 para 43,4 milhões de aves em produção e, consequentemente, aumentou a quantidade de ovos que se produz por área alojada. Portanto, a produtividade teve um crescimento de 1,3% no primeiro semestre de 2017 – Los Andes.

“O ovo é proteína, é a melhor proteína animal depois do leite, segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e a Organização Mundial da Saúde (OMS)”, afirmou o líder da CAPIA. “A maioria dos estudos nutricionais neurológicos desaconselham o consumo de hidratos de carbono, particularmente de farinha e aconselham o consumo de proteínas”, explicou.

Por outro lado, o representante da Câmara de Produtores Avícolas da Argentina especificou que os produtores esperam “correções para o ano que vem”. Segundo ele, o setor está “deixando de ser competitivo por questões tributárias, de taxa de câmbio e de custo de mão de obra”.

“Nos Estados Unidos um empregado do setor custa entre US$1.100 e US$1.200, enquanto na Argentina supera os US$ 1.500”, comparou. “O IVA aos produtores nos EUA é de 7,5% e na Argentina é de 21% ao que se deve somar as Receitas Brutas, o que há a se pagar de Bromatología e SENASA”, completa.

“Os impostos e a mão de obra representam 45% do custo da produção de ovos”, finalizou o presidente da CAPIA, Javier Prida. Ele destacou que diminuindo o IVA, o Estado cobrará mais devido aos altos níveis de informalidade, que atualmente alcança um terço do setor. Assim, ao reduzir o IVA, este estímulo fiscal faria desaparecer a informalidade, aumentando as arrecadações estatais.

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