"Estamos trabalhando para reforçar a fronteira norte com Paraguai e Uruguai, na conscientização da população, na vigilância epidemiológica, na detecção precoce, na articulação com as províncias e em transmitir uma mensagem unificada a nível nacional procurando evitar a entrada da doença no país", afirmou em reunião realizada online com autoridades provinciais de Agricultura e Pecuária de organismos públicos e privados vinculados à cadeia avícola, informou a agência em comunicado.
Argentina reforça biossegurança contra gripe aviária
O vice-presidente do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa), Rodolfo Acerbi, especificou algumas das medidas de […]
O vice-presidente do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa), Rodolfo Acerbi, especificou algumas das medidas de biossegurança no país para evitar a entrada da gripe aviária, dentre elas o reforço nas fronteiras.
Até o momento, a Argentina não registra a presença da gripe aviária. Ainda assim, o país mantém alerta sanitário preventivo por causa da notificação de casos na América do Norte e em países vizinhos como Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. Nesse sentido, a agência também pretende se reunir ainda com representantes dos parques nacionais e fauna silvestre.
Durante o encontro, Acerbi também pediu que os participantes estejam atentos à detecção precoce da doença e, se necessário, que façam a notificação de casos suspeitos o maior rápido possível.
Indústrias brasileiras reforçam medidas de biossegurança
Em comunicado divulgado ao setor, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que representa a cadeia produtiva, recomendou aos associados o aumento no rigor da adoção de medidas preventivas para evitar a entrada da doença no país.
Em seu comunicado, a ABPA ressalta que o Brasil é área livre de gripe aviária. E, diante da situação na América do Sul, é preciso esforços para que o país mantenha seu status sanitário e a marca de nunca ter sido atingido por focos da doença, que já provocou a morte de milhões de aves em várias partes do mundo.
Uma das principais recomendações é suspender qualquer visita às áreas produtivas, seja de brasileiros ou estrangeiros. Só deve ser permitida a entrada de pessoas única e diretamente envolvidas com as atividades no local.
Outras recomendações são:
- A troca de roupas e sapatos sempre que for acessar a granja,
- Desinfecção de todos os veículos que acessem a propriedade,
- Evitar contato com aves de outras granjas e com aves silvestres de qualquer origem.
“Há um quadro sensível de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade no território sul-americano, desencadeado desde o fim de outubro. O Brasil, como todos sabemos, nunca foi acometido por essa doença – e com os esforços de todos, pretendemos nunca enfrenta-la”, ressalta o comunicado da ABPA.
Fonte: Globo Rural