"O mercado interno brasileiro reconquistou parte dos níveis de consumo perdidos ao longo dos últimos dois anos, como impacto direto da crise econômica vivida pelo país", afirmou.
Brasileiros deverão consumir 192 ovos per capta em 2017
O crescimento do consumo de ovos per capita levou o País ao maior índice já registrado na história do setor
Até o final de 2017 os brasileiros deverão alcançar a marca histórica de 192 ovos consumidos per capita no ano, ante as 190 unidades consumidas por pessoa em 2016. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (13/12) pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em entrevista coletiva à imprensa.
Segundo o presidente-executivo da entidade, Francisco Turra, o crescimento do consumo levou o País ao maior índice já registrado na história do setor, reflexo do otimismo no cenário econômico brasileiro.
A produção brasileira de ovos deverá totalizar 39,9 bilhões de unidades em 2017, volume 1,8% superior à produção do setor em 2016, que foi de 39,18 bilhões de unidades. Para 2018, as estimativas da ABPA são de crescimento entre 5% e 6% para a produção de ovos, em relação ao total de 2017.
Exportações
Os embarques de ovos in natura e processados totalizaram 404 toneladas em novembro (-25,5% em relação a novembro/2016). Com isto, o setor obteve receita de US$ 657 mil (-20,4%).
No acumulado do ano (janeiro a novembro), foram embarcadas 5,434 mil toneladas (-44,6%), com receita de US$ 7,490 milhões (-43,8%). A previsão da ABPA é que as exportações de ovos totalizem 400 toneladas em dezembro (-34,6%), levando o setor a encerrar 2017 com embarques de 5,834 mil toneladas (- 44%) e uma receita de US$ 8,1 milhões (-42,5%).
As expectativas do setor estão voltadas para a abertura do mercado da África do Sul, oficializada semana passada, aos ovos brasileiros (in natura e processado). Segundo o Mapa, a demanda inicial do país é de 25 contêineres (30 mil caixas) semanais de ovos in natura (líquido).
Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o mercado sul-africano ascendeu como potencial parceiro nos negócios de exportação do setor após a participação brasileira na Anuga, maior feira de alimentos do mundo.
Com informações da Associação Brasileira de Proteína Animal