31 ago 2018

Carne de frango e ovos têm preços desvalorizados em agosto

Tanto a carne de frango como os ovos tiveram os preços desvalorizados no mês de agosto, segundo aponta o Cepea […]

Tanto a carne de frango como os ovos tiveram os preços desvalorizados no mês de agosto, segundo aponta o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - Esalq/USP).  "Agosto não foi um bom mês para a avicultura nacional", aponta nota divulgada nesta sexta-feira (31/8) pelo Centro.

Enquanto os preços do frango vivo e da carne estiveram enfraquecidos ao longo de praticamente todo o mês de agosto, os valores de alguns insumos (especialmente milho e farelo de soja) subiram, em certos casos impulsionados pela forte valorização do dólar. No início do mês, segundo colaboradores do Cepea, produtores ficaram frustrados, pois tinham expectativa de que a demanda aumentasse, fundamentados no típico aquecimento no período e também no fim das férias escolares.

Agora no final de agosto, o movimento de queda dos preços do animal foi reforçado, visto que as demandas interna e externa não reagiram.

Na parcial deste mês (até o dia 30), o frango congelado registra média de R$ 3,66/kg no atacado da Grande São Paulo, 5,9% abaixo da de julho/18 (de R$ 3,89/kg), mas 9% acima da de agosto/17 (R$ 3,36/kg), em termos nominais. A média do frango resfriado está em R$ 3,60/kg neste mês, queda de 2,9% frente à de julho (R$ 3,71/kg), mas alta de 6,4% em relação a agosto/17 (R$ 3,39/kg).

Apesar das desvalorizações observadas para a carne, o preço do animal vivo segue estável. Na parcial de agosto, o frango vivo, negociado na Grande São Paulo, teve média de R$ 2,97/kg, com ligeiro recuo de 0,5% frente ao mês anterior e expressivo aumento de 20,7% em relação a agosto/17.

Descarte de poedeiras é intensificado

 

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A elevada oferta de ovos, que vem pressionando as cotações da proteína já há dois meses, tem levado granjeiros a intensificar os descartes de poedeiras neste final de agosto, com o objetivo de controlar a produção. Nesse cenário, frigoríficos estão pagando menores preços pelo animal vivo, visto que muitos avicultores adotaram essa estratégia, aumentando a disponibilidade dessas aves para abate.

Segundo agentes consultados pelo Cepea, com os preços dos ovos e os custos de produção favoráveis em 2017, avicultores aumentaram o plantel, o que elevou a produção em 2018. Assim, o patamar de preços do branco neste mês está 21,3% inferior ao do mesmo período de 2017 na região de Bastos, em termos nominais. Para o vermelho, a desvalorização é de 22,5% na mesma comparação.

Com informações do site do Cepea

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