A notícia é recebida com atenção no Brasil, que passa por um momento delicado nas relações comerciais com a China. No último mês de abril, o país asiático impôs tarifas para a importação da carne de frango brasileira.
China reabrirá mercado ao frango da Alemanha
A China concordou em reabrir seu mercado às importações de carne de frango da Alemanha. A informação foi divulgada nessa […]
A China concordou em reabrir seu mercado às importações de carne de frango da Alemanha. A informação foi divulgada nessa segunda-feira (9/7), pela ministra da Agricultura da Alemanha, Julia Kloeckner, segundo a Reuters (Hamburgo).
As importações de carne de frango da Alemanha haviam sido suspensas pelo país asiático devido a ocorrência de Influenza Aviária. O último foco no país europeu ocorreu em março de 2018 e atingiu cerca de 70 aves, entre galinhas, gansos, patos e perus de fundo de quintal.
O caso foi dado como resolvido pela OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) no último mês de maio. Anteriormente a essa ocorrência, a Alemanha havia registrado a Influenza Aviária Altamente Patógena em janeiro de 2018.
Segundo a Reuters, o comunicado da ministra Kloeckner se deu após negociações, em Berlim, com o ministro da Agricultura chinês, Han Changfu. Segundo a ministra “o lado chinês chegou à conclusão de que não há motivo para preocupação” com a carne de frango alemã – Reuters.
A China alega a prática de dumping, que estaria prejudicando fortemente os produtores de seu país. Segundo a ABPA (Associação Brasileira de Avicultura), ainda nesse mês de julho, chega ao Brasil uma missão chinesa para visitar as plantas que estão sendo acusadas de prática de dumping.
Kloeckner disse que também pressionou a China a não impor proibição completa à carne suína alemã, caso a peste suína africana seja encontrada no país. O pedido da ministra alemã é para que o problema seja avaliado de forma regional.
A rápida propagação da doença no leste da Europa está causando preocupação na Alemanha, pela possibilidade de restrições de exportação pelos asiáticos.
Com informações retiradas da Reuters