24 jul 2018

Cobb apresenta: Manejo do Macho Reprodutor Pesado

O macho, embora seja um número relativamente reduzido de animais, vai representar 50% da contribuição genética de um lote de reprodutoras, dele dependendo 50% do comportamento reprodutivo de um lote.

O manejo na criação do macho reprodutor mudou no mesmo ritmo da melhora de sua eficiência genética na transmissão do ganho de peso, conversão alimentar e eficiências produtivas para sua progênie.

A seguir vou apresentar certos parâmetros gerais que permitem melhorar o desempenho reprodutivo e ser mais eficiente no processo de crescimento e reprodução dentro do lote de reprodutoras.

A produção de melhores machos não é complicada se utilizados os princípios básicos da criação e bom senso:

  1. Seleção: deve-se ter certeza do macho que vai utilizar e qual a necessidade do mercado para selecionar o melhor produto.
  2. Como pintinho, o macho exige mai atenção; por genética ele tem menor tamanho e é mais leve e sensível aos fatores ambientais, do que a fêmea.
  3. Sua estrutura esquelética é um dos pontos chave que se deve levar em consideração nas características fenotípicas do macho.
  4. O macho, ao ganhar peso, não perde em fertilidade. Quando restringimos comida para cumprir as tabelas e padrões, começamos a ter problemas com a produção de sêmen.
  5. A progênie (frango de corte) vai ser o reflexo da nossa seleção genética de reprodutores.

macho reprodutor

Cria (0-4 semanas)

O reprodutor macho tem o mesmo crescimento rápido e as mesmas características de eficiência alimentar inerentes à geração de frangos de corte. O desenvolvimento do reprodutor de maneira consistente com a curva de crescimento, permite que o animal alcance o rendimento ideal durante toda sua vida.

Nesta etapa devemos assegurar um sólido crescimento nos primeiros 28 dias, proporcionando-lhes uma quantidade de alimento que nos permita alcançar os pesos sugeridos pela casa genética. Para isso devemos proporcionar à ave um correto alojamento (temperatura, espaço, comedouros e bebedouros) e um monitoramento constante de peso, que permita ir avaliando seu comportamento. O macho deve ser criado separadamente da fêmea.

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Pesquisas de campo têm sugerido que o peso corporal objetivo do macho é um número relativo e, depois das 6 semanas de idade é impossível recuperar de um quadro sub ou sobre desenvolvido por meio de alimentação.

Um peso corporal ideal e uniforme é a chave para criar um lote de reprodutores de sucesso, no entanto o desenvolvimento correto da estrutura é tão ou mais importante que o peso corporal.

É fundamental que o macho de crescimento rápido desenvolva uma estrutura grande e pernas longas para que exista um bimorfismo sexual macho-fêmea e que este possa ser efetivo no acasalamento.

Nesta etapa costuma-se proporcionar, ao macho, alimento de forma uniforme e consistente, o que permite conseguir:

  1. Por em condições similares todos os animais do lote, eliminando a concorrência entre eles e, desta forma, selecionar os animais que tenham a melhor capacidade genética de ganhar peso. Esta capacidade é altamente herdável à progênie.
  2. Estimular o crescimento do animal. Neste período observa-se um desenvolvimento considerável do sistema imunológico, cardiovascular e plumagem.
  3. Neste período define-se, em grande proporção, a estatura que terá o animal em produção, aspecto que é de suma importância para seu desempenho reprodutivo.
  4. O macho deve pesar pelo menos 80% mais que a fêmea ao final deste período.

A debicagem a laser na incubadora surgiu como uma ferramenta eficiente e menos traumática para as aves. Se tiver essa possibilidade é recomendável usá-la.

A queima do bico é um manejo de suma importância, realizada entre os 5 e 7 dias de vida da ave, sempre lembrando que o bico é parte da ferramenta que o macho tem para acasalar. Para evitar as variabilidades do bico deixe que apenas uma pessoa qualificada faça o trabalho em todos os machos. Deve-se assegurar que todos os machos tenham o peso corporal adequado e uniforme para a debicagem, dado que os animais que pesam menos têm o bico de menor tamanho e são cauterizados mais severamente que aqueles de peso superior. Procure tirar apenas 1/3 do bico do animal no caso de você mesmo fazê-lo.

Ao final deste período de cria devemos fazer um processo de seleção de animais que  nos permita descartar aqueles machos que apresentem deficiência de peso, deficiências físicas (problemas de tarsos e dedos, problemas de bico, dorso, plumagem etc.) e de comportamento.

Ao retirar os animais que não se comportaram adequadamente em seu ganho de peso, estamos fazendo uma seleção genotípica através do fenotipo e, de forma direta, estamos melhorando o comportamento da progênie.

O macho reprodutor é muito exigente quanto ao espaço de piso e espaço de comedouro, portanto, é importante esta seleção para nos desprendermos de animais que não servem como reprodutor e que apenas vão ocupar este espaço tão importante para o macho ideal reproduzir-se.

Nesta primeira seleção devemos ficar com mais ou menos 12% de machos (% relativo à fêmea).

Um, macho antes de entrar na etapa de cria, debe ter  consumido pelo menos 3200 Kcal de energia no alimento e  210 g de proteína crua.

Período de Recria (4-13 semanas)

Neste período de crescimento corporal controlado é essencial aumentar a quantidade de alimento  com muio tato para alcançar os ganhos de peso exigidos. Se o ganho de peso semanal não for obtido paulatinamente a maturidade sexual se verá afetada. É crítico manter um bom registro de peso corporal e utilizá-lo como um guia para os futuros aumentos de ração.

Da semana 4 à 6 há um grande desenvolvimento muscular, de ligamentos e tendões das pernas e qualquer deficiência nutricional pode causar problemas em nível locomotor.

Na semana 13 inicia o crescimento do testículo. Qualquer carência ou estresse no animal vai influir negativamente em seu bom desempenho reprodutivo futuro. Antes das 13 semanas pode-se adotar procedimento corretivo nas metas de peso do lote de machos, porém, depois deste período, evitar qualquer perturbação ou modificação nos ganhos de peso.

Se o lote está acima da meta estimada de peso devemos traçar uma linha paralela de crescimento padrão e não tentar baixar o peso do animal.

Densidade do galpão e equipamentos: 

Naturalmente, os machos são mais agressivos que as fêmeas, especialmente quando muitos estão no mesmo galpão.  Espaço abaixo da exigência mínima aumenta a concorrência, limita os recursos, prejudica o comportamento social e estimula a agressão.

A agressão dos machos em alguns casos pode causar de 3 a 5% de mortalidade e 1 % na forma comum.  Entre as várias raças de machos  disponíveis no mercado algumas são mais agressivas que outras. Dado que a seleção genética é feita para o crescimento, o apetite é maior e quando há restrição de alimento se tornam agressivos.  Uma das maneiras mais comuns de manter a ordem social é ter um galpão bem equipado.

macho reproductor macho reprodutor

O macho nunca deve ter que andar mais de 3 metros para encontrar água e alimento. O espaço de piso, densidade de equipamento, densidade de luz e movimento do ar, todos devem poder crescer a medida que as aves crescem.

Os requisitos mínimos podem ser obtidos dos fabricantes de equipamentos ou dos manuais das empresas de genética. as densidades específicas podem mudar, dependendo do projeto do galpão, clima e raça da ave.

Requerimentos de equipamento e espaço em machos

  REQUERIMENTOS DOS MACHOS

Espaço de piso 3 machos/metro quadrado(climas quentes) 3,5 machos/metro quadrado(clima temperado)
Bebedouro 60-80 machos/campana 8 machos/niple
Comedouros 8-12 macho/tubular 20 cm/macho

Comprometer qualquer dos padrões anteriores aumenta a competitividade entre os machos pelos recursos disponíveis, perturbando a ordem social, aumentando a desuniformidade do lote e promovendo a agressividade dos machos.

Programa de Luz - cria:

O macho deve receber um controle de luz muito parecido ao que recebe a fêmea, considerando que a intensidade e a uniformidade dessa intensidade são essenciais para a produção de um lote sexualmente uniforme. Oito horas de penumbra (2-4 lux) e 16 horas de escuro durante 19 semanas são os tempos ideais para uma boa sincronização sexual do lote.

Cada estirpe de machos pode ter uma variação específica no tempo de fotoestimulação e, para isso, devemos estar presentes no nosso galpão para determinar os tempos ideais de início de fotoestimulação e % de acasalamento com a fêmea.

Devemos ter muito cuidado com a ventilação dos aviários, pois este pode ser um fator relevante no desenvolvimento corporal e testicular dos machos em crescimento.

Seleção:

Ao final do período de recria devemos fazer uma nova seleção fenotípica de machos antes da transferência aos galpões de produção. Nesta seleção devemos incluir machos com patas robusta e paralelas entre si, com ausência de dedos torcidos, quilha desviada e/ou dividida, defeitos esqueléticos, lesões nas almofadas plantares e bico defeituoso.

Com esta seleção, a proporção macho fêmea deve ser 10,5% aproximadamente.

Acasalar:

Manejo do acasalamento: o objetivo principal desta prática é conseguir a maior sincronização no desenvolvimento sexual entre machos e fêmeas. Minimizando o grau de atraso ou adiantamento que exista entre ambos os sexos.

O acasalamento, geralmente, é realizado entre a semana 21 e 22.

Possibilidades:

  1. Que o macho esteja claramente adiantado em seu desenvolvimento sexual: neste caso as poucas fêmeas que se encontram maduras e receptivas são assediadas por estes macho até um ponto que pode lhes levar à morte. Um sinal claro é quando entramos no galpão e observamos grupos de machos perseguindo insistentemente a fêmea, mortalidades elevadas de fêmeas com o lombo lesionado e machucado. Esta situação é mais grave em granjas com slats. A fertilidade se vê fortemente afetada.

Este caso é resolvido com prevenção: devemos acasalar percentuais baixos de machos (6%) e ir incorporando mais à mediada que as fêmeas amadurecem sexualmente até chegar ao número desejado (9,5-9,75%).

  1. Quando o macho está atrasado em sua maturidade sexual: neste caso não há razão para observar mortalidade na fêmea, porém, se percebemos que a fertilidade do lote progride muito lentamente, geralmente, é muito raro conseguir bons picos de fertilidade e nascimento.

Isso é prevenido apenas incorporando machos maduros sexualmente (bom peso, boa coloração de patas, cristas e barbelas).

  1. Obter macho sincronizado com a fêmea implica estar pendente do manejo da ração e peso, além do manejo da luz. Ao acasalar não devemos nos exceder aos 11%. Em algumas linhas algo mais agressivas é recomendado 9,5%.

Etapa de produção:

Equipamento de alimentação para os machos

O êxito na alimentação dos sexos separados em produção depende do bom manejo dos equipamentos de comedouros para o macho e da distribuição uniforme da dieta.

Geralmente são utilizados quatro tipos de comedouros para os galos:

  1. Comedouro automático de prato.
  2. Comedouro tubular pendente.
  3. Comedouro de canal suspenso.
  4. Restaurantes.

Quaisquer que sejam os sistemas utilizados é essencial que o macho tenha um espaço mínimo de comedouro de 18 cm e que a distribuição do alimento seja uniforme.

Durante este período o controle do peso do macho é essencial para conseguir um bom comportamento produtivo. É sabido que o macho com sobrepeso pode apresentar infertilidade por deficiência no ato de acasalar, problemas nos pés etc. Porém, estamos mais certos do fato de que, machos que perdem peso, seja por deficiência no processo de alimentação, ou redução da ração, reduz sua fertilidade drasticamente, por ter dramaticamente afetado seu tecido testicular.

O macho nesta etapa deve ganhar peso de forma consistente (um macho deve ganhar de 25 a 30 gramas por semana). Para isso devemos realizar aumentos de alimento, que oscilam entre 1 e 3 g/ave/ dia, a cada 2 a três semanas. A frequência e quantidade será definida pelo nosso monitoramento do peso.

O nível de alimento com o qual um macho termina seu período produtivo é bem amplo e pode ir de 130 a 145 g/ave/dia.

Monitoramento das condições do macho:

A dispersão dos machos no lote faz com que a aplicação das boas práticas de manejo sejam mais difíceis para eles do que para a galinha: é essencial implementar boas rotinas para conhecer as mudanças nas condições corporais do macho.

As características que exigem muita atenção são:

  1. Atividade: para isso é essencial observar o lote várias vezes ao dia para supervisionar a atividade de acasalamento, o consumo de alimento, localização da área de descanso, distribuição dos animais durante o dia e imediatamente ao apagar das luzes.
  1. Condições físicas: a cor da cara, crista e barbelas são indicadores das condições físicas. O tônus muscular, o grau de carne e a proeminência da quilha devem ser analisados a partir da atenção especial para determinar a deterioração do animal. Deve-se observar as condições das pernas, articulações e patas.
  1. Empenamento: é importante observar as condições de empenamento, a perda parcial das mesmas e a queda na região do pescoço.
  1. Tempo de consumo: é necessário observar e anotar as condutas individuais e como grupo de machos e analisar o tempo em que consomem o alimento nos diferentes setores do galpão. Pode-se adotar como alternativa mudar a textura do alimento com o objeto de que o tempo de consumo seja maior e permita que todo os animais do lote possam consumir. Neste aspecto (consumo e ganho de peso) é necessário atuar com prontidão ante qualquer novidade, pois os machos muito ativos desgastam suas reservas corporais rapidamente e deixam de ser férteis.
  1. Cloaca: a intensidade da cor vermelha da cloaca é de grande ajuda para o manejo e valorização da atividade dos machos dentro do lote. Os machos que trabalham num nível ótimo apresentam cor rosada na cloaca, com escassa plumagem ao redor. Os machos com problemas de acasalamento apresentam essa área com excesso de plumagem, de cor branca e aparência seca.
  1. Peso: é importante registrar e revisar o peso médio corporal e uniformidade, comparando com as semanas anteriores para verificar se os aumentos semanais são aceitáveis. Com isso devemos tomar decisões sobre os incrementos de alimento.

macho reproductor macho reprodutor

Spiking

É a adição de novos machos a um lote de reprodutoras de 40-45 semanas de vida para compensar quedas de fertilidade.

Como regra geral se adiciona machos suficientes para compensar a mortalidade e para restabelecer o % inicial de machos. Geralmente os machos adicionados têm de 25 a 28 semanas de vida.

O spiking é realizado por dois motivos:

-    Necessidade, ou seja, lotes onde se apresentaram falhas de manejo  e a fertilidade atribuível ao macho descende a menos de 90%;

- Como manejo habitual: realizado por alguns granjeiros como medida preventiva, independente dos níveis de fertilidade.

Desvantagens:

  1. Problemas de biosseguridade: tudo o que pode implicar a transferência de animais de lotes velhos para lote jovens.
  2. São necessários galpões especiais para a cria dos machos dirigidos ao spiking, gerando um custo adicional.
  3. Os machos jovens permanecem na reserva até as 25 semanas de idade. Isso promove a agressividade entre eles e forte perda de animais por descarte e mortalidade, reduzindo o número de machos disponíveis.
  4. Quando os machos são jovens e não alcançaram tamanho e peso adequados para competir com os animais adultos, se a eficiência reprodutiva se vê reduzida e sua contribuição à fertilidade do lote prejudicada.
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