A projeção de crescimento para o consumo da carne de frango é de 2,5% no período 2018/19 a 2028/29, o que deverá representar 12,0 milhões de toneladas na próxima década. “Supondo a população total projetada pelo IBGE em 215,0 milhões de pessoas em 2028, tem-se ao final das projeções um consumo de 55,8 kg/ hab/ano”, aponta o trabalho.
Brasil: consumo de carne de frango deve passar a 55,8 kg em dez anos
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Em 2029, o consumo de carne de frango no Brasil deverá ser de 55,8 kg por habitante/ano, segundo dados do levantamento “Projeções do Agronegócio 2017/18 a 2018/19” (disponível pdf para download no início desta matéria). O trabalho, realizado por um grupo de técnicos do Ministério da Agricultura e da Embrapa, analisa as projeções do agronegócio brasileiro a partir de estudos realizados por instituições nacionais e internacionais.
A carne suína deverá passar ao segundo lugar no crescimento do consumo, com uma taxa anual de 2,2% nos próximos anos. Já o crescimento projetado para o consumo de carne bovina é de 1,0% ao ano para os próximos anos.
Produção
Em termos de produção, a carne de frango também mantém a dianteira, com uma perspectiva de crescimento de 2,6% no período 2018/19 a 2028/29. Com essa taxa, o aumento de produção da carne de frango deve chegar a 28,6%, acima do percentual de crescimento previsto para o total de carnes, que é de 27,3%.
A produção total de carnes em 2018/19 está estimada em 26,0 milhões de toneladas e a projeção para o final da próxima década é produzir 33,0 milhões de toneladas. O crescimento na produção da carne suína deve ser de 28,2% e no da carne bovina, 24,6%.
Exportações
Quanto às exportações, as projeções indicam elevadas taxas de crescimento para os três tipos de carnes analisados. O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, 2019) classifica o Brasil em 2028 como primeiro exportador em carne de frango, seguido pelos Estados Unidos e União Europeia. Os grandes mercados para a carne de frango são Arábia Saudita, Japão, China, Emirados Árabes Unidos e Hong Kong.
O Brasil também deverá se manter como o maior exportador de carne bovina, sendo a Índia o segundo, seguida pela Austrália e Estados Unidos. Nas exportações de carne suína, o Brasil é classificado em quarto lugar, atrás da União Europeia, Estados Unidos e Canadá. As exportações de carnes ao final do período das projeções devem chegar a 9,3 milhões de toneladas, um aumento, portanto de 32,6%.