Os custos de produção de frangos de corte mensais calculados pela Central de Inteligência de Aves e Suínos da Embrapa (CIAS), tiveram alta expressiva durante o mês de setembro. O ICPFrango/Embrapa encerrou o mês de setembro com elevação de 2,51%, suficiente para voltar a inflacionar os custos de produção de frangos de corte, na casa dos 178,29 pontos.
“Como de praxe, a variável de custo que mais impactou os ICPs, foi o item nutrição, que é basicamente composto por milho e farelo de soja”, explica Ari Jarbas Sandi, analista , da área de socioeconomia da Embrapa Suínos e Aves. “Lembrando que o ICPFrango é calculado com base nos resultados de custos de produção de frangos de corte do Paraná, onde a tonelada de milho no atacado sofreu um aumento de 10,13%”, completa.
O analista acrescenta que há fortes evidências de que o preço dos insumos para as rações volte a registrar novos aumentos nos próximos meses. O item nutrição para frangos de corte obteve um aumento de 2,63%. “De qualquer modo, mesmo as despesas com nutrição voltando a dar sinais de aumento nos custos de produção, em 2017, acumulam baixas de 14,82% (frangos de corte)”, diz Sandi.
Com o aumento no ICP, o custo de produção de frango de corte no Paraná passou de R$ 2,25 para R$ 2,30 por quilo vivo em setembro.