
O aumento populacional e as mudanças climáticas são pontos de atenção para todo o planeta atualmente. A maior demanda por alimentos de alta qualidade e as exigências de consumidores bem informados sobre o que consomem são fatores que provocam transformações na produção.
A preocupação com a sustentabilidade é um exemplo entre os temas do agronegócio, que busca soluções alinhadas ao uso racional e reduzido dos recursos naturais.
ENZIMAS
As enzimas agem como catalisadores biológicos, aumentando a velocidade das reações químicas no organismo e não são alteradas neste processo.
São proteínas e, portanto, consistem em cadeias de aminoácidos unidas por ligações peptídicas.
Atualmente, o uso de enzimas microbianas, como aditivos alimentares, é comum para a alimentação de aves e suínos.
A DSM está atenta às transformações do mundo e trabalha com base na ciência e inovação para desenvolver soluções que diminuam os impactos ao meio ambiente. Somos parceiros dos produtores e estamos em campo para identificar como melhorar a nutrição animal. Assim, temos um amplo portfólio de enzimas que melhoram a digestão dos animais e têm uma série de benefícios para uma produção mais sustentável.
Para a melhor digestibilidade dos nutrientes em rações de suínos e aves, são indicadas as soluções do portfólio RONOZYME®, que possuem seis produtos que auxiliam a produção.
As enzimas são categorizadas em três famílias, que possuem atuações diferentes:
FITASES
Uma fitase é uma enzima que catalisa a hidrólise de fosfatos do ácido fítico. Esse ácido é chamado fitato quando na forma de sal, por exemplo, Ca-fitato ou Na- fitato.
O fitato pode ligar-se a outros compostos, como cálcio, zinco e outros nutrientes. A fitase ideal provoca liberação alta e constante de fósforo em qualquer tipo de dieta.
Com a absorção mais eficiente do fósforo, os animais excretam menos dessa substância, o que reduz o impacto da produção animal no meio ambiente.
PROTEASES
São enzimas que hidrolizam as proteínas complementando a ação das enzimas digestivas. São requisitos de uma boa protease a atuação em uma ampla gama de proteínas alimentares, compatibilidade com outras enzimas alimentares e estabilidade nas vísceras.
Além desses benefícios, as proteases auxiliam na proteção do meio ambiente, reduzindo a excreção de nitrogênio da produção animal. Há estudos que mostram que a cada 1% de redução da proteína bruta da ração, há uma redução de até 8% no valor de nitrogênio excretado pelo animal.
CARBOIDRASES
São as enzimas que digerem os carboidratos da ração. Nesta classe temos as amilases e as enzimas que atuam sobre os polissacarídeos não amiláceos.
A amilase atual sobre a principal fonte de energia dos cereais, como amido. Aves e suínos costumam ser capazes de digerir em torno de 90% do amido ingerido, o que pode ser melhorado com a adição dessas enzimas.
O uso delas maximiza a energia dos animais e, com o uso mais eficiente, os produtores têm maior retorno financeiro.
MAIOR RESULTADO PARA OS PRODUTORES, MENOR IMPACTO PARA O MEIO AMBIENTE
O uso combinado dessas enzimas pode contribuir significativamente para um mundo mais sustentável. O impacto estimado, por exemplo, em 20 mil toneladas por mês de alimento para frangos é equivalente ao impacto positivo da retirada de 6.426 carros das ruas e ao cultivo de 399.443 árvores durante 10 anos, além de uma redução considerada na emissão de gases de efeito estufa, aponta o especialista.
ENZIMA QUE REDUZ OS CUSTOS DA RAÇÃO E CONTRIBUI PARA A PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL
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