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Sem a pretensão de se envolver em questões políticas, é preciso olhar para a América Latina e refletir sobre seus desafios socioeconômicos, políticos e culturais. Seja qual for nossa perspectiva no presente e para o futuro dessa região, é evidente que o clima político internacional mudou e está mudando drasticamente em muito pouco tempo. O ressurgimento do nacionalismo populista, protecionista e inclusive isolacionista em países de muita influência política, econômica e militar deve nos fazer refletir sobre o impacto dessa nova ordem no panorama socioeconômico e político latino-americano.

Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (BM), Brasil, México e Argentina representam a 9ª, a 15ª e a 20ª economias do mundo, respectivamente. As economias da Venezuela, Colômbia, Chile e Peru estão muito atrás, embora estejam listadas entre as 55 maiores economias do mundo.

Nesses e nos demais países latinoamericanos, ainda há muito por fazer para solucionar os problemas de desnutrição; o sistema de educação da região, que é cronicamente deficiente; a “administração”, que poderia ser muito melhor; os sistemas de saúde, que apesar de melhorarem, ainda ficam muito a desejar; e a desigualdade na distribuição da riqueza, que continua sendo um grande problema.

As recentes manifestações do neonacionalismo nos países poderosos são muito perigosas e podem resultar em mandatos presidenciais e ações muito prejudiciais às economias da região. Grande parte da América Latina depende de grãos, insumos, máquinas, tecnologias, medicamentos e serviços produzidos até agora pelos países mais avançados.

É a hora de acordar. Até agora, a América Latina tem sido consumidora, mas não produtora de tecnologias, por isso vem dependendo dos países produtores de bens, serviços e tecnologias.

Seria possível pensar os países latino-americanos trabalhando juntos, daqui em diante, para mudar a ordem regional? Seria possível que a região forme um consórcio produzindo seus próprios automóveis, sua engenharia aeroespacial, seus alimentos e medicamentos; que integre suas economias, facilitando o comércio internacional em vez de construir muros e se isolar (como está sendo observado em outros países) que haja um compromisso para solucionar os problemas administrativos; que de uma vez por todas sejam combatidos, de maneira estratégica, os problemas que impedem o desenvolvimento da América Latina?

 

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