25 abr 2025

Implicações das dietas com baixo teor de proteína em frangos de corte: desafios e oportunidades

Nossas descobertas sugerem estratégias promissoras para a implementação de dietas de baixo teor de proteína bruta, preservando o desempenho e a qualidade na produção de frangos de corte. 

Implicações das dietas com baixo teor de proteína em frangos de corte: desafios e oportunidades

A sustentabilidade na produção animal vem se consolidando como uma das principais prioridades do setor, abrangendo desde a produção de matérias-primas até o fornecimento do alimento final aos consumidores. Esse tema amplo está relacionado a diferentes conceitos, como saúde única (One Health), da fazenda ao garfo (Farm to Fork) e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

O propósito central desses conceitos é assegurar o fornecimento de alimentos acessíveis e seguros, preservando altos padrões sanitários no setor de rações e alimentos. Entretanto, a produção animal é frequentemente associada a impactos ambientais significativos, como o aquecimento global e poluição do solo e da água devido às excreções animais.

Para mitigar esses efeitos, muitos países têm implementado regulamentações rigorosas que limitam a excreção de nitrogênio (N) e as emissões associadas ao esterco animal.A redução do nível de proteína bruta (PB) nas dietas tem se mostrado uma estratégia eficaz para minimizar a excreção de nitrogênio e, consequentemente, reduzir as emissões nitrogenadas, sendo que a cada – 1% pp de PB, resulta na em -10% na excreção N (Belloir et al., 2017).

Implicações das dietas com baixo teor de proteína em frangos de corte: desafios e oportunidades

Implicações das dietas com baixo teor de proteína em frangos de corte: desafios e oportunidades

Em regiões de clima quente, contribui para aliviar o estresse térmico. Dietas ricas em proteína aumentam a produção de calor metabólico durante a digestão, agravando o desconforto causado por altas temperaturas. O uso de dietas com baixa PB em frangos de corte tem se mostrado eficaz na melhoria da umidade da cama, sendo que -1% pp de PB, reduz cerca de 3% o teor de umidade das excretas (Amroud et al., 2009). A

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Alfonso-Avila et al. (2022), observaram redução da pododermatite (Footpad Dermatitis – FPD), um indicador de bem-estar amplamente reconhecido. No entanto, essa estratégia enfrenta desafios significativos que, muitas vezes, são difíceis de superar, sem impactar os critérios de desempenho.

Esses aspectos obrigarão os nutricionistas a reavaliar alguns fundamentos da nutrição animal, adaptando-os ao contexto de dietas com níveis significativamente reduzidos de PB.

Diversas meta-análises apontaram que, embora as dietas com baixo teor de PB sejam eficazes na redução da excreção de nitrogênio, elas frequentemente estão associadas a um pior índice de conversão alimentar (CA) e a maior deposição de gordura (Alfonso-Avila et al., 2022, de Rauglaudre et al., 2023).

Há um ponto crítico em que a redução da PB na dieta ultrapassa um limite viável, demandando estratégias complementares que vão além do simples fornecimento de aminoácidos cristalinos, para garantir que os aminoácidos essenciais não estejam limitando o desempenho.

Alterações marcantes na composição de dietas com baixo teor de PB, com menor inclusão de farelo de soja (FS) e óleo, e consequentemente com maior proporção de grãos de cereais, resultam em um aumento no valor de energia líquida da dieta, mesmo quando o nível de energia metabolizável aparente (EMA) é mantido. 

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Essa mudança pode explicar o aumento do peso do tecido adiposo abdominal. Em estudos recentes, Costa et al. (2022, dados não publicados) demonstraram que a formulação baseada no sistema de EL, em substituição ao modelo EMA, contribui para limitar a deposição de gordura abdominal em frangos em crescimento.

Outros trabalhos (Liu e Selle, 2017; Moss et al., 2018), indicaram que o amido de digestão rápida pode sobrecarregar o intestino proximal com glicose, gerando competição entre glicose e aminoácidos pela absorção mediada por sódio e pela captação intestinal. 

A velocidade de digestão do amido torna-se um fator crítico, conforme demonstra o Gráfico 1:

Gráfico 1: Relação entre amido:proteína e conversão alimentar em frangos de corte (Chrystal et al., 2020)

Gráfico 1: Relação entre amido:proteína e conversão alimentar em frangos de corte (Chrystal et al., 2020)

A eficiência com que a proteína dietética é usada, afeta a excreção de nitrogênio pelo animal, a qual é resultante do catabolismo de aminoácidos, feita através do ácido úrico, pelas aves.

Recentemente, J. van Milgen (2021) por meio de um estudo de modelagem metabólica, explorou o paradoxo do porquê o aminoácido glicina (GLY) seria limitante em dietas de baixa PB. De fato, a limitação de Gly pode estar ligada à síntese de ácido úrico, uma vez que a Gly compõe parte dessa molécula nas aves. Estudos mostraram que em dietas de baixa PB, a ingestão de Gly foi insuficiente para cobrir os requisitos para crescimento e excreção de ácido úrico. E a ingestão de serina também foi insuficiente para cobrir a deficiência de glicina, destacando a importância da síntese de novo de serina e glicina.

Além disso, níveis reduzidos de PB são frequentemente associados à alta inclusão de metionina (Met,) mas geralmente não é adicionado cistina (Cys), o que aumenta a proporção Met/ Met+Cys, por sua vez, influencia o requerimento de glicina equivalente (Gly equi). Níveis elevados de Met podem intensificar a produção de unidades de 1-carbono, que precisam ser reguladas pela formação de ácido úrico, o que poderia gerar uma interação potencial entre os níveis dietéticos de Gly+Ser e a relação Met digestível/TSAA. Gráfico 2, abaixo:

Gráfico 2: Efeito da relação de Met/(Met+Cys) na resposta da eficiência alimentar à Gly equi, em frangos de corte aos 21 dias de idade. (Avaliações de 10 estudos - adaptado de Siegert et al. (2015), por Rodehutscord, 2019)

Gráfico 2: Efeito da relação de Met/(Met+Cys) na resposta da eficiência alimentar à Gly equi, em frangos de corte aos 21 dias de idade. (Avaliações de 10 estudos – adaptado de Siegert et al. (2015), por Rodehutscord, 2019)

Em dietas de baixa PB, há redução no nível de potássio (K) na dieta, em função da redução no nível de inclusão do FS. O ideal seria manter o nível de potássio no mínimo em 0,70% (dados internos Adisseo, 2022).  Assim, identificamos fatores-chave que podem contribuir para a redução do teor de proteína nas dietas de aves. Para aprofundar essa análise, realizamos diversos experimentos com o objetivo de abordar essas questões e validar estratégias promissoras para aprimorar dietas com baixo teor proteico.

O uso de Met na suplementação de dietas com baixo teor de PB é um aspecto particularmente relevante. Atualmente, duas formas principais estão disponíveis:

Ambas são fontes eficientes de Met para frangos de corte, mas o uso de OH-Met pode oferecer benefícios adicionais, como a redução na excreção total de nitrogênio pelas aves. A bioconversão de OH-Met em L-Met, sua forma biologicamente ativa, exige um aporte de nitrogênio, geralmente proveniente de nitrogênio em excesso ou já destinado à excreção. Isso não ocorre com a DL-Met.

Assim, substituir DL-Met por OH-Met pode proporcionar economia metabólica de nitrogênio e reduzir a excreção de nitrogênio e ácido úrico.

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Implicações das dietas com baixo teor de proteína em frangos de corte: desafios e oportunidades

  1. Avaliação da saúde e estado imunológico das aves:

Outro ponto crucial ao reduzir o teor de PB é considerar a saúde e o estado imunológico das aves.

Frangos expostos a desafios, como enterite necrótica ou estresse, podem demandar níveis mais elevados de aminoácidos específicos, como treonina, para promover a saúde intestinal, ou metionina e cistina, para apoiar a síntese de glutationa. Por isso, é indispensável monitorar de perto a saúde das aves durante a transição para dietas com baixo teor de PB. Qualquer sinal de queda no desempenho ou problemas digestivos deve motivar ajustes na dieta.

  1. Uso de enzimas:

Além da suplementação de aminoácidos, outros componentes da dieta, como fibra e fitato, precisam ser cuidadosamente manejados. Dietas com alto teor de fibra podem comprometer a digestibilidade das proteínas. O fitato forma complexos com proteínas e minerais, reduzindo sua digestibilidade. Nesse cenário, enzimas exógenas, como carboidrases e fitase, desempenham papel fundamental ao melhorar a absorção de nutrientes. 

Essas estratégias resultam em melhorias significativas na digestibilidade de aminoácidos, conforme demonstrado em medições de digestibilidade ileal com o uso do complexo de multicarboidrases, o Rovabio® Advance, como indicado na Tabela 1.

Tabela 1 - Efeito da enzima (Rovabio® Advance) e da dieta na digestibilidade ileal dos aminoácidos aos 26 dias¹¹ extraído de Cozannet et al. (2018).

Tabela 1 – Efeito da enzima (Rovabio® Advance) e da dieta na digestibilidade ileal dos aminoácidos aos 26 dias¹
¹ extraído de Cozannet et al. (2018).

Estudos de desempenho também evidenciaram os efeitos sinérgicos da combinação de 6-fitase 1000 FTU com multicarboidrases (Rovabio® Advance PHY) (Godoy, G.L. et al., 2022), como indica o Gráfico 3:

Gráfico 3- Efeito do uso de Rovabio Advance Phy na conversão alimentar de frango de corte aos 42 dias, com dietas de milho e soja (Godoy et al.,2022)

Gráfico 3- Efeito do uso de Rovabio Advance Phy na conversão alimentar de frango de corte aos 42 dias, com dietas de milho e soja (Godoy et al.,2022)

 Um estudo realizado na Adisseo com frangos de corte em crescimento (Figura 1) comparou uma dieta padrão de milho e soja com PB de 21% com sua versão equivalente com baixo teor de PB (18%), sem ajustes ou com ajustes na proporção amido/proteína, limitando o milho com cascas de soja.

Figura 1 - Impacto da digestibilidade do amido e das matérias-primas no ganho de peso corporal (GP, à esquerda) e na taxa de conversão alimentar (CA, à direita). PP = Proteína padrão 21%; LPI = Baixo teor de PB 18% com milho não ajustado para a proporção amido/proteína; LPII = Baixo teor de PB 18% com milho ajustado para a proporção amido/proteína; LPIII = Baixo teor de PB 18% com ervilhas e milho ajustados para a proporção amido/proteína. Mahmood et al. (2024).

Figura 1 – Impacto da digestibilidade do amido e das matérias-primas no ganho de peso corporal (GP, à esquerda) e na taxa de conversão alimentar (CA, à direita). PP = Proteína padrão 21%; LPI = Baixo teor de PB 18% com milho não ajustado para a proporção amido/proteína; LPII = Baixo teor de PB 18% com milho ajustado para a proporção amido/proteína; LPIII = Baixo teor de PB 18% com ervilhas e milho ajustados para a proporção amido/proteína. Mahmood et al. (2024).

Contudo, esse ajuste não resultou em alteração no desempenho das aves, apesar da oferta adequada de aminoácidos. No estudo, a substituição parcial do milho e da farinha de soja por ervilhas e cascas de soja, mantendo a proporção amido/proteína da dieta com milho ajustado, resultou em uma leve melhoria na CA, aproximando esse grupo do desempenho da dieta padrão (1,35 vs 1,31), enquanto outras dietas apresentaram CA superior a 1,37.

Curiosamente, o valor da EMA foi mais baixo com a dieta à base de ervilhas, o que foi corroborado pela menor digestibilidade do amido.

Apesar de uma redução de 200 kcal de EMA em relação ao grupo controle, a alteração na CA foi pequena, indicando que há um potencial para reconsiderar a exigência energética em dietas de baixo teor de PB (Mahmood et al., 2024). Outro estudo (Gráfico 4) avaliou a resposta ao nível de Gly + Ser em dietas de baixo teor de proteína e demonstrou uma resposta linear até 1,65% de Gly + Ser digestível em frangos de corte de 11 a 24 dias.

Gráfico 4 - Efeito do nível de Gly + Ser na CA em dieta de baixo teor de proteína (PB = 18%) na fase de crescimento de frangos de corte de 10 a 21 dias. (Dados internos da Adisseo)

Gráfico 4 – Efeito do nível de Gly + Ser na CA em dieta de baixo teor de proteína (PB = 18%) na fase de crescimento de frangos de corte de 10 a 21 dias. (Dados internos da Adisseo)

A melhoria na CA observada foi principalmente associada a uma redução linear no consumo de ração com o aumento de Gly + Ser. 

A proporção de Met digestível/TSAA não afetou o desempenho das aves até uma proporção de 0,73, mas o estudo também indicou que baixos níveis de Gly + Ser combinados com uma alta proporção de Met/TSAA resultaram em uma maior CA, sugerindo uma interação entre esses aminoácidos e a via das unidades de 1-carbono (dados internos).

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A redução do teor de PB oferece diversas vantagens em termos de sustentabilidade para o setor de produção animal, frequentemente destacado como um dos principais contribuintes para o aquecimento global. Com a disponibilidade de aminoácidos cristalinos, é possível cobrir todas as exigências de aminoácidos essenciais para alcançar o perfil ideal de proteína. No entanto, outros fatores limitantes também precisam ser considerados para garantir a manutenção do desempenho zootécnico.

Alguns valores e conceitos de referência, como níveis de energia, minerais, aminoácidos não essenciais e a interação com doadores de metila, amplamente utilizados por muitos anos, devem ser revisados no contexto de dietas de baixo teor de proteína. Nossas descobertas sugerem estratégias promissoras para a implementação de dietas de baixo teor de proteína bruta, preservando o desempenho e a qualidade na produção de frangos de corte. 

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