Na última edição da aviNews Brasil (julho 2021) demos início à abordagem sobre a importância de nos aprofundarmos no tema das lesões articulares em frangos de corte.
No primeiro artigo os fatores nutricionais e sanitários relacionados com as lesões articulares.
Neste, o enfoque será relacionado com outros dois alicerces desencadeadores de problemas locomotores, associados ou isolados:

 
 
Do ponto de vista GENÉTICO, o setor avícola investiu na seleção de linhagens que apresentassem maior taxa de crescimento e tal prática pode ter favorecido o surgimento de patologias estruturais anatômicas, principalmente dos tecidos ósseo e muscular.

O elevado crescimento muscular muitas vezes é acompanhado por uma baixa maturidade do esqueleto, aumentando a incidência de fragilidade e deformação óssea.

A tensão biomecâmica desempenhada na cartilagem epifisária de frangos, cujo tecido ósseo apresenta-se imaturo, proporciona a ocorrência de microfraturas e fissuras na cartilagem,

que contribuem para a formação de lesões osteocondróticas e, consequentemente, maior prevalência de claudicações, comprometendo o comportamento natural do animal (restrições ao acesso ao comedouro e bebedouro) e seu bem-estar.
Há hipóteses de que problemas esqueléticos também podem ocorrer pelo incremento genético do desenvolvimento do músculo peitoral e, consequentemente, a alteração do eixo gravitacional do esqueleto, ocasionando deformações ósseas, como:
desvio de coluna (espondilolistese),
defeitos de angulação valgus (Figura 1) e varus e
rotação da cabeça da tíbia (Oviedo, 2006; Whitehead, 2010).

Figura 1- Desvio angular Valgus.

 
Segundo literatura, 65% dos problemas de perna em frangos de corte estão associados a presença de uma deformidade de conformação que incidem principalmente em ossos longos.
 
A espondilolistese (kinky back) é considerada uma deformidade que afeta as vértebras torácicas de frangos de corte, mais frequentemente a quarta vértebra torácica (Figura 2), entre as terceira e sexta semanas de idade.

Figura 2-E spondilolistese. Fonte:https://www.thepoultrysite.com/disease-guide/spondylolisthesis-kinky-back

Resultando em compressão da medula espinhal e, consequentemente, dificuldade de locomoção, podendo ocorrer a paralisia dos membros pélvicos e, neste caso, os animais ainda devem ser descartados (refugo) na propriedade rural.
Sua incidência, que pode atingir 2% na granja, está relacionada com idade, taxa de crescimento rápido e genética (OSBAL...

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